Microsporum canis em cães: relato de caso
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Data
2023-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Agrárias
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
MORAIS, Ana Helena Sant'ana de
ANDRADE, Bruno Mello de
SILVA, Giovanna Bussaglia da
Orientador
GUIMARÃES, Juliana Placido
Coorientador
Resumo
A dermatofitose é uma infecção fúngica que acomete a camada superficial da pele, na qual os fungos obtêm seus nutrientes da sua porção queratinizada e seus anexos cutâneos. Trata-se de uma zoonose e dentre os fungos dermatófitos, o Microsporum canis se destaca na clínica de pequenos animais, com grande incidência em animais jovens ou imunossuprimidos, sendo muito comum em áreas tropicais e de umidade. Trata-se de um fungo zoofílico e é responsável por causar um processo inflamatório importante devido às suas toxinas liberadas. O prurido pode variar de leve a intenso, e quando em seu grau mais alto, pode levar a rarefações pilosas, dermatite de contato e lesões ulcerativas. Nos cães, as lesões se dispõem de formas variadas, podendo ter um ou mais focos, na mesmo região ou acometendo o corpo todo, com grande prevalência em membros, cabeça e região auricular. O diagnóstico é realizado através de testes de microscopia direta, cultura fúngica e Lâmpada de Wood, enquanto o seu tratamento é de suma importância e deve ser levado com rigidez pelo tutor, por se tratar de um zoonose que pode facilmente acometer quem tem contato com o animal. O presente trabalho tem como objetivo relatar o caso de uma cadela de 4 meses da raça Yorkshire Terrier que foi acometida pela infecção por M. canis. A paciente apresentava prurido intenso em membro torácico esquerdo, corpo e orelhas, acompanhados de rarefação pilosa. O diagnóstico foi confirmado através da cultura fúngica, acompanhado de infecção bacteriana secundária por Staphylococcus pseudintermedius, sendo estabelecido o tratamento com Griseofulvina (50mg/ml), sendo ofertado 1 ml ao dia, com prognóstico positivo após dois meses de tratamento.
Palavras-chave
cão, zoonose, fungo, dermatofitose