Úlcera de córnea em cães: revisão de literatura.
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Data
2023-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
COSTA, Maria Luiza de Faria
PINTO, Augusto Cesar Xavier
OLIVEIRA, Junia Cíntia de
CORRÊA, Rafaela Gontijo de Araújo
FONSECA, Thamires Maira da
Orientador
ALVES, Guilherme Guerra
Coorientador
Resumo
A córnea é uma estrutura avascular, com alta capacidade de regeneração, nutrida pelo humor
aquoso e composta por quatro camadas: epitélio, estroma, membrana Descemet e endotélio. As
úlceras de córnea ou ceratites ulcerativas ocorrem quando há uma descontinuidade do tecido
corneal. Suas principais causas são: traumas, corpos estranhos, agentes irritantes, disfunções
ciliares e palpebrais. Além disso, elas são definidas de acordo com sua profundidade, estrutura
afetada, agente causador e duração, sendo classificadas como úlceras superficiais, profundas,
descemetocele, úlceras em Melting e indolentes. Seus principais sinais clínicos são: edema
corneal, hiperemia corneal, aumento do filme lacrimal, dor, fotofobia, blefaroespasmos,
epífora, secreção mucóide, miose, uveíte reflexa e neovascularização corneal. O diagnóstico se
dá através de anamnese e exame oftálmico. Para a visualização da lesão na córnea, utiliza-se o
teste de fluoresceína sódica. O tratamento irá depender de acordo com a gravidade da lesão: em
casos mais simples, é realizado o tratamento medicamentoso com antibióticos,
antiinflamatórios, colírios ou pomadas; em casos mais complexos, utilizam-se técnicas
cirúrgicas. O objetivo deste trabalho é revisar o tema úlcera de córnea em cães trazendo
conhecimento para estudantes de medicina veterinária e médicos veterinários.
Palavras-chave
ceratites ulcerativas, tratamento, oftalmologia veterinária, cirurgia