A redução dos investimentos brasileiros pós crise de 2008
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Data
2023-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
ALVES, Daniel Araújo Affonso
FRANÇA, Débora Campos
ALMEIDA, Kessilin Mattos de
Orientador
ANACHE, Marcelo de Carvalho
Coorientador
Resumo
Este estudo dedica-se a analisar o Investimento Direto no País (IDP) no contexto brasileiro após a crise financeira global de 2008, com o intuito de compreender as variações e tendências do IDP e como estas se correlacionam com as políticas econômicas implementadas pelo governo brasileiro visando a recuperação e o fortalecimento dos investimentos internacionais. Os objetivos específicos do estudo incluíram a apresentação e discussão dos indicadores econômicos do Brasil, tais como PIB, taxa de juros e de câmbio, além das entradas e saídas de investimento direto estrangeiro com base em dados do World Bank, IPEA e BCB. Além disso, procurou-se elucidar as principais medidas de estímulo econômico adotadas pelo governo e destacar a importância da intervenção estatal na economia durante tempos de crise, tudo isso suportado por uma análise bibliográfica robusta. As conclusões desta pesquisa evidenciam que o Brasil apresentou resiliência econômica após a crise de 2008, marcada por um crescimento do PIB e por uma retomada econômica sustentada pelo consumo doméstico e investimentos. O fluxo de IDE demonstrou ser crucial para o país, assegurando uma imagem de estabilidade e atraindo investidores estrangeiros, mesmo diante das oscilações de mercado. As políticas monetárias, em especial a gestão da taxa Selic e as flutuações cambiais, foram estratégicas para o equilíbrio inflacionário e estímulo ao crescimento, refletindo também a confiança dos investidores no país. A atuação governamental diante da crise, com estímulos econômicos e políticas de intervenção estatal, revelou uma capacidade estratégica de resposta e efetividade na atração de investimentos. Ações como reformulações regulatórias, desburocratização, incentivos fiscais e tributários, e parcerias público-privadas mostraram-se essenciais para estabelecer a confiança dos investidores internacionais.
Palavras-chave
Crise financeira, Economia brasileira, Fluxo de investimentos, Política econômica, Cenário internacional