Análise da área de contaminação de uma indústria desativada de cromagem e zincagem conforme Instrução Normativa nº 74/2018 do Instituto do Meio Ambiente

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Data
2020
Tipo de documento
Relatório de Estágio
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Engenharias
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Marcos, Amanda Kaori Kasita
Orientador
Limas, Alessandro de Oliveira
Coorientador
Resumo
As atividades industriais são atividades antrópicas que, em certas situações, apresentam um potencial de contaminação ambiental representativo. Uma das atividades que se destacam no aspecto de potencial poluidor são as galvanotécnicas. Além das exigências ambientais impostas durante toda a fase de operação da empresa de galvanotécnica, no encerramento destas atividades, é necessário que seja elaborado um Plano de Encerramento de acordo com o Enunciado nº 02 (IMA) e o seguimento de Gerenciamento de Áreas Contaminadas, referente à Instrução Normativa nº 74 de 2018 do Instituto do Meio Ambiente, visando comprovar a inexistência de qualquer dano ambiental ao local. Em 2017, foram identificados indícios de contaminação em água subterrânea através de estudos de Avaliação Preliminar e Investigação Confirmatória em uma empresa desativada de cromagem e zincagem. Dessa forma, com o intuito de encerrar as atividades de uma empresa de cromagem e zincagem e processar a baixa da licença ambiental, este trabalho teve como objetivo analisar a área de contaminação de uma indústria desativada de cromagem e zincagem, seguindo os procedimentos estabelecidos pela IN n° 74/2018 do IMA. Investigou-se, portanto, a área de estudo por meio de sondagens e poços de monitoramento para posterior análise de água subterrânea para os parâmetros de metais totais, comparando os resultados com os padrões da Resolução CONAMA nº 420/2009. Para auxiliar na investigação, realizou-se um mapa potenciométrico o qual define o sentido do lençol freático e do arraste dos contaminantes. A Investigação Detalhada apresentou contaminação em água subterrânea dos metais totais: alumínio, arsênio, bário, cádmio, cobalto, cromo, ferro, manganês, mercúrio, níquel, selênio e zinco, e, as plumas horizontais de contaminação dessas substâncias contaminantes foram determinadas. Estabelecidas as substâncias químicas de interesse, fez-se a Avaliação de Risco à saúde humana através das planilhas disponibilizadas pela CETESB, analisando os cenários de risco para os residentes urbanos (crianças e adultos). As contaminações de arsênio e cobalto foram quantificadas com índices acima do permitido de 1×10-5 e 1 para substâncias cancerígenas e não cancerígenas, respectivamente, referentes aos cenários de ingestão e contato dérmico, com efeitos carcinogênicos na faixa de 1,07×10-5 e 5,18×10-4; e não cancerígenos entre 2,77 e 7,63. Por fim, foi proposto o Plano de Intervenção na área que consiste em remover o material químico dos tanques a fim de cessar a fonte de contaminação, concluindo em monitoramento e manutenção da área.

Palavras-chave
Investigação ambiental, Gerenciamento de áreas contaminadas, Contaminação ambiental
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