Energia fotovoltaica: análise técnica e econômica do autoconsumo remoto para um consumidor da classe comercial de Santa Catarina

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2019

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Engenharias

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Matos, Josiel Hoffmann de

Orientador

Junior, Jorge Alberto Lewis Esswein

Coorientador

Resumo

The Photovoltaic energy represents 1.27% of the power installed in the Brazilian energy matrix: 2.1 GW (BIG, 2019). According to the decennial energy expansion plan 2026, the 2017-2026 it is expected an expansion to the solar-photovoltaic source of 7 GW (EPE, 2018). An increase of 472.97% in installed capacity. This paper discusses the technical and economic feasibility assessment of the use of a photovoltaic solar power generation system, in the mode of remote self-consumption, for a specific consumer of the commercial class. The remote self-consumption modality, created in 2012 by the The Brazilian Electricity Regulatory Agency (ANEEL), allows the consumer to possess more than one consuming unit, within an area served by the same distributor, generate energy in one place, and consume this Energy in other consumer units of the same ownership. A case study was made, in which a system with capacity to meet the electricity consumption of six consumer units was designed. Being the units framed within group B, belonging to the commercial class, the tariffs applied are those approved by ANEEL, subgroup B3. Located in five different cities of Santa Catarina state, the consumer units are serviced by the same distributor: Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC). The development of the project involved technical and economic aspects, as well as legal aspects, which relate to the distributed generation and the steps to connect the system to the power distribution network of the local concessionaire. When analyzing the sites, some difficulties have arisen with a useful roof area and shading. The project did not become unfeasible by the fact that another option arose during the development of the work. The return on investment for this project is 6.25 years (75 months). Reducing 70.39% of the amount paid in electricity bills by the company, an annual economy of R$ 55,590.60. The system will generate 90.04% of the energy consumed by the six stores for which it was designed.
A energia fotovoltaica representa 1,27% da potência instalada na matriz energética brasileira: 2,1 GW (BIG, 2019). Conforme o Plano Decenal de Expansão de Energia 2026, no período 2017-2026 espera-se uma expansão para a fonte solar-fotovoltaica de 7 GW (EPE, 2018). Um aumento de 472,97% na capacidade instalada. Este trabalho aborda a avaliação de viabilidade técnica e econômica do uso de um sistema de geração de energia solar fotovoltaica, na modalidade de autoconsumo remoto, para um consumidor específico da classe comercial. A modalidade autoconsumo remoto, criada em 2012 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), permite que o consumidor possuidor de mais de uma unidade consumidora, dentro de uma área atendida pela mesma distribuidora, gere energia em um local, e consuma esta energia nas demais unidades consumidoras de mesma titularidade. Fez-se um estudo de caso, no qual foi projetado um sistema com capacidade de atender o consumo de energia elétrica de seis unidades consumidoras. Sendo as unidades enquadradas dentro do grupo B, pertencentes à classe comercial, as tarifas aplicadas são as homologadas pela ANEEL, do subgrupo B3. Situadas em cinco municípios distintos do estado de Santa Catarina, as unidades consumidoras são atendidas pela mesma distribuidora: Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC). O desenvolvimento do projeto envolveu aspectos técnicos e econômicos, bem como aspectos jurídicos, que dizem respeito à geração distribuída e às etapas para conexão do sistema à rede de distribuição de energia da concessionária local. Ao analisar os locais, surgiram dificuldades com área útil de telhado e sombreamento. O projeto não se tornou inviável pelo fato de surgir mais uma opção durante o desenvolvimento do trabalho. O retorno do investimento para esse projeto é de 6,25 anos (75 meses). Reduzindo 70,39% o valor pago em faturas de energia elétrica pela a empresa, uma economia anual de R$ 55.590,60. O sistema terá capacidade de gerar 90,04% da energia consumida pelas seis lojas para as quais foi projetado.

Palavras-chave

Autoconsumo remoto., Energia fotovoltaica., Energia solar.

Citação