Racismo velado? Por que o goleiro do 7 a 1 não foi tão culpado como o goleiro de 1950?
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Data
2024-06
Tipo de documento
Monografia
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Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
DUTTON, Jhulia Rodrigues
Orientador
LIMA, Francisco Olympio Aiello
Coorientador
Resumo
Este trabalho dedica-se a investigar o racismo velado na imprensa brasileira ao comparar a cobertura jornalística das Copas do Mundo de 1950 e 2014. O objetivo é revelar como a mídia, através de narrativas sutis, perpetua discriminações raciais como diferentes atitudes para mesmas medidas. Os objetivos específicos do estudo incluíram a apresentação e discussão de como a imprensa brasileira tratou de forma desigual a derrota da Seleção Brasileira nas duas Copas em questão. Para além disso, de como os dois goleiros das duas edições tiveram seus desempenhos abordados de forma discrepante. Com isso, a análise das reportagens e crônicas da época destaca práticas implícitas de racismo que ajudaram a reforçar estereótipos negativos na sociedade. A forma como os veículos de informação conta as histórias se mostrou crucial para a formação de um pensamento no país, porém, também foi constatado que com a globalização a forma como as pessoas começaram a enxergar os tratamentos dados ao goleiro Moacir Barbosa, da Copa de 1950, mudaram e desenvolveram uma ação questionadora e crítica. Ao trazer à tona essas práticas, busca-se promover um debate sobre o papel da mídia na perpetuação ou combate ao racismo, destacando a importância de uma cobertura jornalística que promova a equidade racial e a desconstrução de preconceitos enraizados.
Palavras-chave
Moacir Barbosa, Copa do Mundo, Imprensa brasileira, Seleção Brasileira, Racismo