Caracterização dos pacientes internados por litíase em um hospital do sul de Santa Catarina de janeiro de 2018 a janeiro de 2022
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Data
2024-06
Tipo de documento
Artigo Científico
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Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
SOUZA, Andressa Tonelli de
Orientador
ISER, Betine Moehlecke
Coorientador
Resumo
Introdução: Acredita-se que o desequilíbrio entre a solubilidade e a precipitação de sais na urina sejam os responsáveis pela nefrolitíase. O presente estudo, visa caracterizar os casos de internação por litíase renal ou ureteral, sua evolução clínica, através do tempo de permanência na internação e procedimentos curativos e diagnósticos realizados. Métodos: estudo do tipo coorte retrospectiva. Foram analisados os prontuários de pacientes em atendimento hospitalar, dentre os quais foram selecionados somente os internados, tendo como causa de internação a litíase renal ou ureteral (CIDs N13 e N20), no período de janeiro de 2018 a janeiro de 2020. Resultados: O estudo contemplou 772 pacientes internados, cujos atendimentos resultaram em 995 internações. Dos 772 pacientes, 441 (57,1%) eram do sexo masculino, 94,2% eram brancos; 443 (56,1%) eram casados; e quanto à escolaridade, 238 (30,8%) dos pacientes possuíam ensino médio completo. A idade média do paciente no atendimento foi de 44,54 anos (DP ± = 13,87), variando entre 18 e 84 anos. Quanto ao tempo de evolução, a maioria das internações (84,5%) duraram entre 1 e 2 dias, cuja média foi 1,75 dias, variando entre 1 e 21 dias. Observou-se que, em 92% das internações, foram realizados procedimentos cirúrgicos ou endoscópicos para tratamento do quadro de litíase. Conclusões: conclui-se que a maioria dos pacientes internados em decorrência de uretero ou nefrolitíase na unidade hospitalar, precisaram de intervenção invasiva ou minimamente invasiva, seja ela pré ou pós cirúrgica, para o manejo do quadro apresentado em detrimento das opções medicamentosas.
Palavras-chave
nefrolitíase, urolitíase, internação hospitalar