Os Estados Unidos e o Sul Global: relações entre o império e países emergentes.
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2024-06
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
AMORIM, Isabelly Regina
ALVES, Julia da Conceição
CORREA, Nicolle Oliveira
Orientador
CALDEIRA, João Ricardo de Castro
Coorientador
CASTRO, João Ricardo de
Resumo
O debate sobre a existência do "Sul Global" envolve questões históricas e
teóricas. O termo surgiu na Conferência de Bandung em 1955 e substituiu "Terceiro
Mundo" após o fim da Guerra Fria. Ele não se refere a uma localização geográfica,
mas a um grupo de nações com características políticas e econômicas semelhantes.
Joseph Nye Jr., cientista político, argumenta que o termo é mais um slogan
político do que uma descrição precisa, destacando as diferenças significativas entre
os países do Sul Global, o que inviabiliza um plano de desenvolvimento igualitário.
Paulo Roberto de Almeida, diplomata brasileiro, também critica o conceito,
afirmando que a diversidade de nações e interesses no Sul Global impede uma ação
conjunta contra um Norte hegemônico. Ele cita China e Rússia, que buscam
hegemonia própria, como exemplo de países que não se encaixam na proposta do
grupo. Em suma, o termo "Sul Global" gera debate devido à falta de homogeneidade
entre seus membros e às diferentes perspectivas sobre sua viabilidade e significado.
O artigo utiliza uma metodologia descritiva, baseada em evidências de
jornais, artigos científicos e livros, adotando a teoria realista das relações
internacionais. Ele destaca a importância crescente do Sul Global na política e
economia internacionais e o interesse do Norte Global em estabelecer alianças
estratégicas, exemplificado pela competição entre EUA-China e o apoio dos EUA à
criação de Israel.
Palavras-chave
Sul Global, Estados Unidos, Sistema Internacional