Intervenções fisioterapêuticas no tratamento de incontinência urinária em atletas de alta performance
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Data
2024-07
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
OLIVA, Laís Ramos
PAIXÃO, Aline Lodigiane da
CRUS, Verônica Rodrigues da
Orientador
AUGUSTO, Leonardo Silva
Coorientador
OLIVEIRA , Tadeu Emanuel Prado
Resumo
A incontinência urinária é uma doença que atinge a maioria das mulheres que são atletas de alta perfomace, levando-as a abandonar a prática de exercicios físicos a fim de evitar a perda de urina. Na população brasileira é estimado que a Incontinência Urinária pode afetar 50% das mulheres em alguma fase da vida. E está prevalência pode chegar até 80% durante a prática esportiva em atletas que praticam atividades fisicas de impactos. O impacto causado pela incontinência na mulher não se limita apenas aos seus aspectos físicos. Ela afeta negativamente a esfera sexual, social, doméstica e ocupacional da vida da mulher. Mulheres com incontinência urinária se sentem envergonhadas, constrangidas para a realização de atividades sociais e esportivas, e menos atraídas para o relacionamento sexual. Existe pouco conhecimento acerca do funcionamento dos músculos do períneo durante a prática de atividades físicas e esportivas. A maioria das atividades físicas não envolve contração voluntária desses músculos durante a realização de exercícios que aumente a pressão intra-abdominal. A fisioterapia do assoalho pélvico visa a melhora da função muscular do assoalho pélvico e pode ser realizada com diversas técnicas terapêuticas. Utiliza-se a cinesioterapia com ou sem o auxílio de biofeedback, eletroestimulação e cones vaginais. Objetivos: Essa revisão buscou estabelecer e correlacionar os principais efeitos dos recursos fisioterapêuticos e sua eficácia em médio e a longo prazo no tratamento de incontinência urinária em atletas de alta performance. Resultados: Os 850 artigos selecionados, foram analisados de acordo com os critérios de elegibilidade, restando ao final 7 Ensaios Clínicos Randomizados e Meta Análise, sendo 3 artigos que vuscaran compeender e comparar Eletromiografia x Exercicio de Kegel, 1 artigo visou compreender a eficácia do Biofeedback x Exercicio de Kegel, 1 artigo que abordou os Recursos Audiovisuais x Treinamento de Resistência, 2 artigo buscaram compreender a eficácia do Treinamento de Força Muscular e Estabilização. Conclusão: Fatores como o impacto repetitivo, o tipo de esporte praticado e as demandas específicas de treinamento foram identificados como potenciais contribuintes para a incontinência urinária em atletas, tanto as condutas de Eletroestimulação, Biofeedback, exercícos de Kegel apresentam resultados benéficos as atletas com Incontinência urinária de esforço. Para os índices de qualidade de vida. Os resultados indicaram que a estimulação elétrica intravaginal facilitou significativamente as contrações musculares. Participantes relatam melhor conscientização e controle da musculatura do assoalho pélvico após intervenção.
Palavras-chave
fisioterapia, incontinencia urinaria, atletas de alta performance, assoalho pélvico