Conheciemento, atitude e prática de adolescentes sobre preservativo
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2024-06
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
CARVALHO, Amanda de Oliveira
MIRANDA, Vitória Fernandes da
Orientador
SOARES, Carlos Eduardo Moreira
Coorientador
Resumo
A adolescência é marcada por inúmeras transformações e essas quando não acompanhadas de perto por pessoas que os ajudem a lidar com tais transformações,
pode se tornar um período da vida ainda mais complicada, assim destaca-se a necessidade de o adolescente ter uma boa rede de apoio, começando dentro de sua
casa, no seio familiar e externamente com os diversos setores que contribuem para a sua promoção da saúde, principalmente no campo da saúde sexual e reprodutiva que pode afetar diretamente seu desenvolvimento. Nesse sentido o presente estudo objetivou verificar o conhecimento, atitude e prática de adolescentes acerca do uso do preservativo e associar as variáveis demográficas, socioeconômicas e sexuais sobre o uso do preservativo. Para tanto, buscou-se por meio de um estudo avaliativo tipo CAP de cunho formativo quantitativo fazer tais associações com escolares de 15 anos ou superior, em uma escola no interior do estado da Bahia. Os resultados apontam que todos os adolescentes já ouviram falar de preservativo, no entanto, a maioria não apresenta atitude e prática adequada quanto ao uso do preservativo. Destaca-se ainda que em relação as variáveis sociodemográficas somente o conhecimento apresentou significância com os adolescentes que relataram já ter relação sexual, ademais não houve significância, além disso, a média da idade de iniciação sexual foi de 13,7 anos em ambos os sexos. Assim, conclui-se que os adolescentes apresentam conhecimento adequado, porém atitudes e práticas inadequadas, fato que aponta a necessidade de fortalecimento das políticas públicas voltadas à saúde sexual e reprodutiva, principalmente antes que aconteça a primeira relação sexual, isso favorecerá a redução de novos casos de gravidez na adolescência, bem como impactará nos índices de infecções sexualmente transmissíveis em adolescentes.
Palavras-chave
Preservativo, Adolescente, Promoção da saúde, Infecções sexualmente transmissíveis, Enfermagem