A importância do farmacêutico na farmácia clínica no cuidado e na prevenção da automedicação em casos de dengue em porto alegre/RS

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Data

2024-07

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

PADILHA, Giovane Dias
CAMARGO, Victória Antunes

Orientador

DAMIN, Isabel C. F.

Coorientador

Isabel C. F. Damin

Resumo

A dengue é transmitida através pelo mosquito Aedes aegypti através do DENVs que assola centenas de países ao redor do mundo. Sua propagação e disseminação estão relacionadas a urbanização, falta de saneamento básico, mudanças climáticas, entre outros fatores que podem favorecer esse cenário. Além disso, os quatro sorotipos do vírus aumentam as formas graves da doença, podendo avançar para quadros hemorrágicos. Os sintomas incluem febre, dores musculares e articulares que, em suas formas mais graves, podem levar a óbito, sendo seu diagnóstico muitas vezes complexo devido aos sintomas semelhantes a outras doenças febris e a falta de disponibilidade de testes em áreas com recursos limitados, que muitas vezes possuem predominância de infecções por esse vírus, é uma realidade que favorece o agravo desses casos. A automedicação, muito comum nos diferentes contextos socioeconômicos, podem agravar o risco da letalidade após a infecção do vírus, isso porque a cascata de eventos que ocorrem durante a inflamação envolve enzimas como fosfolipase A2 e a produção de prostaglandinas através das cilooxigenases (COX-1 e COX-2). Além disso, com o uso de Anti-inflamatórios e anticoagulantes, muito utilizados para sanar sintomas comuns da infecção pela dengue, podem causar piora no quadro clínico do paciente. Isso ocorre pois o vírus faz com que haja diminuição nos níveis séricos de plaquetas, devido a redução da produção das prostaglandinas protetoras, podendo ocasionar em sangramento gastrointestinal. Assim, o farmacêutico se faz crucial na dispensação dessas classes medicamentosas, na identificação e orientação de pacientes com suspeita de dengue.
Dengue is transmitted by the Aedes aegypti mosquito through DENVs virus, affecting hundreds of countries worldwide. Its spread and dissemination are linked to urbanization, lack of basic sanitation, climate change, among other factors that can favor this scenario. Additionally, the four virus serotypes increase the severity of the disease, potentially progressing to hemorrhagic conditions. Symptoms include fever, muscle and joint pains, which in severe cases can lead to death. Diagnosis is often complex due to symptoms similar to other febrile illnesses and limited availability of testing in resource-constrained areas where virus prevalence is high, exacerbating the severity of cases. Self-medication, common in various socioeconomic contexts, can increase the risk of mortality post-infection due to the cascade of inflammatory events involving enzymes like phospholipase A2 and the production of prostaglandins via cyclooxygenases (COX-1 and COX-2). Furthermore, the use of anti-inflammatories and anticoagulants, often used to alleviate common dengue infection symptoms, can worsen the patient's clinical condition. This is because the virus reduces serum platelet levels through decreased production of protective prostaglandins, potentially leading to gastrointestinal bleeding. Therefore, pharmacists play a crucial role in dispensing these drug classes, identifying, and advising patients suspected of having dengue.

Palavras-chave

Dengue, automedicação, dispensação, farmacêutico, Dengue em Porto Alegre

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