Perfil sociodemográfico e clínico de pacientes com transplante renal e os fatores associados à rejeição do órgão transplantado em um hospital filantrópico de Florianópolis
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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Oliveira, Luana da Silva Vilhena de
Orientador
Kretzer, Márcia Regina
Coorientador
Machado, Janaína da Silva
Resumo
Objective: To analyze the sociodemographic and clinical profile of patients with kidney transplantation and factors associated with organ rejection in a philanthropic hospital in Florianópolis. Methodology: Cross-sectional study, carried out at Imperial Hospital de Caridade, collecting data from the medical records of 122 patients with kidney transplantation between 2013 and 2018. Pearson's chi-square and Fischer's exact test, p <0.05. Project approved by the Research Ethics Committee of the University of the South of Santa Catarina. Result: most men (68.9%), with an average age of 49.4 years, white ethnicity (92.5%). Chronic Kidney Failure not specified as a primary disease (85.7%). Higher frequency of Arterial Hypertension (88.9%), Diabetes Mellitus (28.2%), 95.9% were on dialysis, the majority on hemodialysis. Dead donor in 84.9%, rejection of the transplanted organ occurred in 15.6% and death in 4.1%. Organ rejection associated with females (p = 0.028) and waiting time in the transplant queue of 13 months or more (p = 0.020). Conclusion: Kidney transplant patients with male profile, around 50 years old, multimorbidity, organ rejection more prevalent in women and waiting time for transplantation greater than 12 months.
Objetivo: Analisar o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes com transplante renal e os fatores associados à rejeição do órgão transplantado em um hospital filantrópico de Florianópolis. Metodologia:Estudo Transversal, realizado no Imperial Hospital de Caridade, por meio da coleta de dados dos prontuários de 122 pacientes com transplante renal ocorrido entre 2013 e 2018. Teste do Qui-Quadrado de Pearson e Exato de Fischer, p<0,05. Projeto aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Sul de Santa Catarina. Resultado: Maioria do sexo masculino (68,9%) com idade média de 49,4 anos, etnia branca (92,5 %). Insuficiência Renal Crônica não especificada como doença primária (85,7%). Maior frequência de Hipertensão Arterial (88,9%), Diabetes Mellitus (28,2%), 95,9% faziam diálise, a maioria hemodiálise. Doador morto em 84,9%, rejeição do órgão transplantado ocorreu em 15,6% e óbito em 4,1%. Rejeição do órgão associada ao sexo feminino (p=0,028) e ao tempo de espera na fila de transplante de 13 meses ou mais (p=0,020). Conclusão: Pacientes transplantados renais com perfil masculino, em torno de 50 anos, multimorbidade, rejeição de órgão mais prevalente em mulheres e tempo de fila de espera para transplante superior a 12 meses.
Objetivo: Analisar o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes com transplante renal e os fatores associados à rejeição do órgão transplantado em um hospital filantrópico de Florianópolis. Metodologia:Estudo Transversal, realizado no Imperial Hospital de Caridade, por meio da coleta de dados dos prontuários de 122 pacientes com transplante renal ocorrido entre 2013 e 2018. Teste do Qui-Quadrado de Pearson e Exato de Fischer, p<0,05. Projeto aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Sul de Santa Catarina. Resultado: Maioria do sexo masculino (68,9%) com idade média de 49,4 anos, etnia branca (92,5 %). Insuficiência Renal Crônica não especificada como doença primária (85,7%). Maior frequência de Hipertensão Arterial (88,9%), Diabetes Mellitus (28,2%), 95,9% faziam diálise, a maioria hemodiálise. Doador morto em 84,9%, rejeição do órgão transplantado ocorreu em 15,6% e óbito em 4,1%. Rejeição do órgão associada ao sexo feminino (p=0,028) e ao tempo de espera na fila de transplante de 13 meses ou mais (p=0,020). Conclusão: Pacientes transplantados renais com perfil masculino, em torno de 50 anos, multimorbidade, rejeição de órgão mais prevalente em mulheres e tempo de fila de espera para transplante superior a 12 meses.
Palavras-chave
Insuficiência renal crônica, Transplante renal, Rejeição do enxerto, Perfil epidemiológico