Odontologia

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  • Artigo Científico Acesso aberto
    Desafios no tratamento endodôntico no SUS: uma análise crítica
    (2023-12) ALVES, Gabriel; SOUSA JÚNIOR, Wilson Inacio de
    O Ministério da Saúde está implementando mudanças importantes no objetivo de melhorar a qualidade de vida da população usando o programa Brasil Sorridente, que visa expandir o acesso ao tratamento odontológico gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, mais de 5,2 mil cidades oferecem serviços de promoção, prevenção e tratamento oral para pessoas de todas as idades na rede pública de saúde. Uma das principais ações do Brasil Sorridente é a reorganização do acesso à saúde bucal na Atenção Primária. Dentro do programa, equipes de Unidades de Saúde da Família contam com dentistas, auxiliares e técnicos em saúde bucal para atender toda a população, especialmente em áreas com dificuldade de acesso aos serviços, como comunidades rurais, ribeirinhas e pessoas em situação de rua. Na área de atendimento especializado, como cirurgia e endodontia, destaca-se a criação de Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), tendo como iniciativa promover e recuperar a saúde bucal das pessoas. Além disso, o Brasil Sorridente também está trabalhando em questões relacionadas à fluoretação das águas de abastecimento público em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). A endodontia é uma especialidade odontológica que trata das doenças da polpa dental e dos tecidos periapicais. No sistema público de saúde, o atendimento odontológico é oferecido de forma gratuita à população, porém, muitas vezes, a demanda é maior do que a capacidade de atendimento. Apesar desses obstáculos, é importante ressaltar que a endodontia no atendimento público ainda é essencial para a saúde bucal da população. Tratar as infecções endodônticas é fundamental para prevenir complicações, como a formação de abscessos e a perda de dentes. Essas medidas contribuirão para a melhoria da qualidade e agilidade no acesso ao tratamento endodôntico, garantindo assim a saúde bucal da população. No entanto, o atendimento odontológico gratuito pelo SUS enfrenta desafios, como longas filas de espera, falta de recursos financeiros e tecnológicos, equipamentos e materiais de qualidade nem sempre disponíveis, e falta de especialistas na área de endodontia. Apesar disso, é importante ressaltar a importância do tratamento endodôntico para a saúde bucal da população e a necessidade de investir em infraestrutura, capacitação profissional e materiais e equipamentos adequados para melhorar o atendimento endodôntico no sistema público de saúde. O tratamento endodôntico no SUS é uma realidade enfrentada por milhões de brasileiros, mas a qualidade e acessibilidade desse serviço levantam questões cruciais. Neste artigo, exploraremos criticamente os desafios que permeiam o tratamento endodôntico no SUS, oferecendo insights sobre as áreas que necessitam de melhorias.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Avulsão de dentes permanentes em crianças: uma revisão integrativa da literatura
    (0023-12) SILVA, Bárbara Luana Pereira da; OLIVEIRA, Laura Mariê Moura Caetano de; IMOLESI, Leonardo Isaias Oliveira; GALVÃO, Yasmim Teixeira
    A avulsão de dentes permanentes é reconhecida como um dos traumas dentários mais graves para a saúde bucal de crianças e adolescentes. Esse tipo de incidente envolve a completa remoção do dente do alvéolo, ocasionando a ruptura total do feixe vásculo-nervoso e danos às fibras periodontais. As implicações da avulsão dentária em crianças extrapolam o impacto imediato na estrutura bucodental. A rapidez e eficácia dos cuidados imediatos após a avulsão desempenham um papel crucial na determinação do prognóstico, influenciando diretamente a viabilidade de uma reimplantação bem-sucedida. As técnicas de tratamento pós-avulsão abrangem diversas abordagens, desde uma análise detalhada das células do ligamento periodontal até procedimentos específicos para casos com ápice fechado ou aberto. Em alguns casos, tratamentos endodônticos e ortodônticos também são requeridos, enfatizando a importância de uma abordagem integrada e personalizada. Diante da relevância deste tema, este trabalho propõe uma revisão integrativa da literatura sobre avulsão de dentes permanentes em crianças, utilizando bases de dados eletrônicas como Google Acadêmico, PubMed, Scielo e Rev@Odonto, com um filtro de publicações referente ao período de 2005 a 2023. O principal objetivo desta revisão é colaborar com o aperfeiçoamento das práticas clínicas e aumentar a conscientização entre pais, responsáveis e profissionais da odontologia, com o intuito de promover o bem-estar a longo prazo do público infantil impactado por esse trauma dentário.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Complicacoes de exodontia do 3º molar
    (2023-12) RIZZON, Alice Marques; OLIVEIRA, Leidiane de; SILVA, Nathália Cassiano Ribeiro; LIMA, Thalita Rodrigue
    A EXODONTIA DO TERCEIRO MOLAR É UMA PRÁTICA ODONTOLÓGICA COM RISCO POTENCIAL DE PROVOCAR DIVERSAS COMPLICAÇÕES. NESSE SENTIDO, É FUNDAMENTAL QUE SEJA REALIZADO UM PLANEJAMENTO ADEQUADO PARA PREVENIR OS ACIDENTES TRANSOPERATÓRIOS E COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS, VISTO QUE EMBORA AS CIRURGIAS SEJAM PROGRAMADAS E EXECUTADAS POR PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS E CAPACITADOS, ELAS NÃO SÃO ISENTAS DE COMPLICAÇÕES. FORAM REALIZADAS PESQUISAS VIRTUAIS NAS BASES DE DADOS PUBMED, SCIELO E GOOGLE ACADÊMICO, UTILIZANDO OS DESCRITORES “COMPLICAÇÕES” “EXODONTIA” “TERCEIRO MOLAR” EM PORTUGUÊS E INGLÊS, SEM INFRINGIR NENHUM IDIOMA. CONTUDO, CONCLUI-SE QUE O RISCO DE INTERCORRÊNCIAS E/OU COMPLICAÇÕES SÃO PASSÍVEIS EM QUALQUER PROCEDIMENTO INVASIVO, PRINCIPALMENTE, EM PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS. DIVERSOS FATORES INFLUENCIAM PARA UMA ELEVADA PROBABILIDADE DESSES ACONTECIMENTOS, SEJAM ELES, FATORES RELACIONADOS AO PACIENTE (IDADE, SEXO, COMORBIDADES, ANGULAÇÃO DO TERCEIRO MOLAR E A RELAÇÃO COM AS ESTRUTURAS ADJACENTES) OU FATORES RELACIONADOS AO PRÓPRIO ATO (DURAÇÃO, ASSEPSIA ADEQUADA, TÉCNICA CIRÚRGICA). DESSA FORMA, A EXÉRESE DO TERCEIRO MOLAR TAMBÉM IMPLICA EM DIVERSAS COMPLICAÇÕES, SENDO ELAS AS MAIS DESCRITAS NA LITERATURA: ALVEOLITE, HEMORRAGIAS, LESÕES NERVOSAS E FRATURAS
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Xerostomia em pacientes em tratamento oncológico
    (2023-12) PRADO, Débora Gonçalves do; LEMES, Felipe Augusto Crochet; VILELA, Gabriela Rodrigues; LIMA, Júlia Cândida de; MARQUES, Juliana de Almeida Ricardo; ALVES, Nareliza Ribeiro Chaves Macedo
    Os pacientes oncológicos apresentam necessidades odontológicas significativas que demandam atendimento prévio à oncoterapia. A redução drástica do fluxo salivar traz desconforto aos pacientes e os recursos terapêuticos disponíveis são ainda pouco satisfatórios. O objetivo do presente trabalho é apresentar a relação da xerostomia em pacientes submetidos ao tratamento oncológico e ainda orientar o cirurgião dentista quanto a sua atuação de forma eficaz no acompanhamento destes pacientes. Embora os tratamentos oncoterápicos possam predispor à diferentes sequelas orais, a frequência de xerostomia e mucosite foi mais evidente em pacientes com terapia oncológicas combinadas. Esses fatos reforçam a importância da participação do cirurgião dentista na equipe multiprofissional envolvida no tratamento do câncer oral, podendo impactar positivamente na qualidade de vida dos pacientes.