Automedicação com anti-inflamatório não esteroidais por usuários de farmácia em uma cidade sul catarinense
Carregando...
Data
2019
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Modolon, Luana Rodrigues
Orientador
Alano, Graziela Modolon
Coorientador
Resumo
Self-medication is a common practice among the population, mainly to treat self-limited health problems. Nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) make up one of the most commonly used classes of self-medication. However, it was seen the need to investigate the self-medication with NSAIDs and the determining factors for the adoption of this practice in self-care. The method of interview was used through forms, applied to customers of pharmacies located in the city of Tubarão (SC) between September and October of 2019. Were interviewed 250 individuals who used self-medication, whose 35.6% bought NSAIDs (61% prescription drugs), and 83,6% used the NSAID for their own use. Among the population interviewed, 62.3% were women with an average age of 42.4 (± 15.86), 58.4% with incomplete high school, 53.2% with monthly income of one to two minimum wages, 40.3% had already existing pathologies, 68.8% motivated to buy by the pain and 7.8% influenced to buy by the pharmacist. Moreover, 77.9% were unaware of the drug concentration, 62.3% were unaware of the dosage, 58.4% used the drug when needed and 54.5% could not say who performed the drug dispensing. This research showed that most self-medication involved prescription drugs and patients with hypertension, highlighting the importance of responsible drug dispensing and under the guidance of an appropriate professional.
A automedicação está frequente entre a população, principalmente para tratar problema de saúde autolimitado. Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) compõe uma das classes de medicamentos utilizadas na automedicação. Sendo assim, vê-se a necessidade de investigar a automedicação com AINE e os fatores determinantes para a adoção desta prática no autocuidado. Utilizou-se o método de entrevista através de formulários aplicados em usuários de farmácias localizadas na cidade de Tubarão (SC) entre setembro e outubro de 2019. Foram entrevistados 250 indivíduos que realizaram automedicação, onde 35,6% compraram AINE (61% medicamentos tarjados), e 83,6% destes utilizaram para uso próprio/cuidador. Entre a população entrevistada, 62,3% eram mulheres, idade média de 42,4 (±15,86), 58,4% com ensino médio incompleto, 53,2% com renda mensal de um a dois salários mínimos, 40,3% apresentavam patologias já existentes, 68,8% motivados a comprar pela dor e 7,8% influenciados na compra pelo farmacêutico. Além disso, 77,9% desconheciam a concentração do medicamento, 62,3% desconheciam a posologia e 58,4% usavam o medicamento quando necessário, sendo que 54,5% não souberam dizer quem realizou a dispensação. Este estudo demostrou que a maioria da automedicação envolveu medicamentos tarjados e pacientes com hipertensão, destacando-se a importância da dispensação com responsabilidade e sob a orientação de um profissional adequado.
A automedicação está frequente entre a população, principalmente para tratar problema de saúde autolimitado. Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) compõe uma das classes de medicamentos utilizadas na automedicação. Sendo assim, vê-se a necessidade de investigar a automedicação com AINE e os fatores determinantes para a adoção desta prática no autocuidado. Utilizou-se o método de entrevista através de formulários aplicados em usuários de farmácias localizadas na cidade de Tubarão (SC) entre setembro e outubro de 2019. Foram entrevistados 250 indivíduos que realizaram automedicação, onde 35,6% compraram AINE (61% medicamentos tarjados), e 83,6% destes utilizaram para uso próprio/cuidador. Entre a população entrevistada, 62,3% eram mulheres, idade média de 42,4 (±15,86), 58,4% com ensino médio incompleto, 53,2% com renda mensal de um a dois salários mínimos, 40,3% apresentavam patologias já existentes, 68,8% motivados a comprar pela dor e 7,8% influenciados na compra pelo farmacêutico. Além disso, 77,9% desconheciam a concentração do medicamento, 62,3% desconheciam a posologia e 58,4% usavam o medicamento quando necessário, sendo que 54,5% não souberam dizer quem realizou a dispensação. Este estudo demostrou que a maioria da automedicação envolveu medicamentos tarjados e pacientes com hipertensão, destacando-se a importância da dispensação com responsabilidade e sob a orientação de um profissional adequado.
Palavras-chave
Automedicação, Autocuidado, Anti-inflamatórios