Caracterização dos nascidos prematuros em Santa Catarina: um estudo epidemiológico

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2020

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Barcelos, Maria Eduarda Vieira
Barcelos, Natália Lapa

Orientador

Borgmann, Andrea Delfino

Coorientador

Resumo

Objective: To analyze the clinical, social and biological characteristics associated with the mother and premature children in the state of Santa Catarina. Methods: Epidemiological study that used DATASUS as the basis for the research. The sample consisted of premature newborns with a gestational age of less than 37 weeks, born in SC from 2011 to 2018. The relationship made by DATASUS between premature infants and the characteristics provided by the system, both of the mother and the child, was observed. Results: From 2011 to 2018, there were 79,885 premature births; the male gender had a higher prevalence; the most frequent birth weight was 1,500 to 2,499 g; the most found pregnancy was the only one; the most performed type of delivery was cesarean section; the most relevant APGAR results for the 1st and 5th minutes were 8 to 10 points; the number of prenatal consultations 7 or more predominated; the mother's single or married marital status were the most found; the white color / race prevailed; the mother's age from 25 to 29 years was the highest and the macroregion with the highest number of premature births was the Planalto Norte and Nordeste. Conclusion: Prematurity corresponded to 10.71% of general births and 67.28% of deaths in this period in SC. Moderate preterm infants were the most prevalent in all of the previous characteristics, except for neonatal death.
Objetivo: Analisar as características clínicas, sociais e biológicas associadas à mãe e às crianças prematuras no estado de Santa Catarina. Métodos: Estudo epidemiológico que utilizou como base para a pesquisa o DATASUS. A amostra foi de recém-nascidos prematuros com idade gestacional menor que 37 semanas, nascidos em SC no período de 2011 a 2018. Foi observada a relação feita pelo DATASUS entre os prematuros e às características fornecidas pelo sistema, tanto da mãe quanto da criança. Resultados: De 2011 a 2018, houve 79.885 nascimentos prematuros; o sexo masculino apresentou maior prevalência; o peso ao nascer mais frequente foi de 1.500 a 2.499g; a gravidez mais encontrada foi a única; o tipo de parto mais realizado foi a cesariana; os resultados do APGAR do 1º e 5º minuto mais relevantes foram de 8 a 10 pontos; o número de consultas pré-natais 7 ou mais predominou; o estado civil solteira ou casada da mãe foram os mais encontrado; a cor/raça branca prevaleceu; a idade da mãe de 25 a 29 anos foi a maior e a macrorregião com maior nascimento de prematuros foi o Planalto Norte e Nordeste. Conclusão: A prematuridade correspondeu a 10,71% dos nascimentos gerais e 67,28% dos óbitos deste período em SC. O prematuro moderado foi o mais prevalente em todas as características anteriores, exceto em relação ao óbito neonatal.

Palavras-chave

Recém-nascido prematuro, Fatores de risco, Epidemiologia, Mortalidade

Citação

Coleções