Técnica por contensão induzida em pacientes com hemiparesia de membro superior pós acidente vascular encefálico: estudo de dois casos

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Data

2019

Tipo de documento

Monografia

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Leão, Jéssica Dias Cardoso

Orientador

Medeiros, Fabiana Durante de

Coorientador

Resumo

INTRODUCTION: Stroke is defined as a neurological deficiency with persistent signs for more than 24 hours, interfering with blood supply to the entire brain. It has two classifications: ischemic and hemorrhagic. Being considered the first cause of death in Brazil. Physical therapy comes to contribute techniques recovery of the functionality that was lost with stroke and for the patient to return to their daily activities. Among the physiotherapeutic post-stroke treatments, we can mention the Induced Contention Technique (ICT). ICT is a technique that causes non-paretic upper limb restraint to leave it static and immobilized and the paretic is stimulated to perform functional activities in order to favor the motor skills that were lost. OBJECTIVE: To evaluate the effects of ICD on upper limb hemiparetics after stroke. METHODS: Two hemiparetic patients, after stroke, participated in the quasi-experimental, exploratory and qualitative research. There were 10 treatment consultations lasting 2 hours. Patients were evaluated before and after earch consultations by the Motor Activity Log (MAL) and Wolf Motor Function Test (WMFT) scales, and photographs of the paretic limb hand were taken. RESULTS: There was a significant improvement in both patients, who presented p values <0.05 in both scales. And through the photos it was possible to visualize the structural improvement in each patient. CONCLUSION: ICT showed good effects on upper limb hemiparesis in both patients, even in an adapted method. Keywords: Stroke. Hemiparesis. Physiotherapy. Neuroplasticity.
Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é definido como uma deficiência neurológica com sinais persistentes por mais de 24 horas, interferindo na irrigação sanguínea do encéfalo. Possui duas classificações: isquêmico e hemorrágico. É considerado a primeira causa de morte no Brasil. A Fisioterapia vem para contribuir com técnicas na recuperação das funções que foram perdidas com o AVE e para que o paciente retorne às suas atividades diárias. Entre os métodos fisioterapêuticos para o tratamento dos comprometimentos pós AVE podemos citar a Técnica por Contensão Induzida (TCI). A TCI é uma técnica que faz uma contensão do membro superior nãoparético deixando-o estático e imobilizado e o parético que é estimulado a realizar atividades funcionais, com intuito de favorecer as habilidades motoras que foram perdidas. Objetivo: avaliar os efeitos da TCI nos hemiparéticos em membro superior pós AVE. Métodos: 2 (dois) hemiparéticos, pós AVE, participaram da pesquisa quaseexperimental, exploratória e quali-quantitativa. Foram realizadas 10 (dez) consultas de tratamento com duração de 2 horas. Antes e após os pacientes foram avaliados pelas escalas Motor Activity Log (MAL) e Wolf Motor Function Test (WMFT), e as fotos das mãos pré e pós tratamento. Resultados: Houve melhora significativa nas duas escalas com os dois pacientes, com valores p<0,05. E através das fotos foi possível visualizar a melhora estrutural em cada paciente. Conclusão: Constatou-se que a TCI apresentou bons efeitos na hemiparesia de membros superiores nos dois pacientes, mesmo em método adaptado. Descritores: Acidente Vascular Encefálico. Hemiparesia. Fisioterapia. Neuroplasticidade.

Palavras-chave

Acidente vascular encefálico, Hemiparesia, Fisioterapia, Neuroplasticidade

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