Uma abordagem historiográfica sobre a família real portuguesa no Brasil

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Data
2018
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
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Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Lemos, Ana Paula Favarin
Orientador
Motta, Alexandre de Medeiros
Coorientador
Resumo
A partir de uma pesquisa bibliográfica, no trabalho, abordou-se sobre o contexto histórico da vinda da família real portuguesa para o Brasil. Nesse entendeu-se os principais motivos que fez Dom João VI, sua família, e toda a corte portuguesa, embarcar às pressas para a sua única colônia na América. Em 1807, ano em que Napoleão Bonaparte se tornou o Imperador absoluto da Europa, além de ter colocado de joelhos todos os reis e rainhas, um após o outro, só não haviam conseguido vencer a Inglaterra. Após a derrota em Trafalgar, Bonaparte desistiu de tentar invadir a Inglaterra, adotando outra tática contra os ingleses: Bloqueio Continental, fechando os portos europeus ao comércio de produtos britânicos. Agora, Dom João VI, ou cedia a Napoleão e aderia ao Bloqueio Continental, ou aceitava a oferta dos aliados ingleses, que garantiam proteger o rei na viagem para o Brasil. A fuga se deu em embarcações despreparadas para acomodar a família real e toda a sua corte, configurando em uma viagem muito difícil. Na chegada a Salvador, em 22 de janeiro de 1808, os navios ancoraram dentro da barra. Dom João desembarcou na manhã do dia 23. Depois, em 07 de março de 1808, a família real chega ao Rio de Janeiro, mas o desembarque só aconteceu no dia seguinte. Nos primeiros dias, D. João, Carlota Joaquina e os filhos ficaram hospedados no Paço Real. Foi um arranjo temporário. Dentro de pouco tempo, o príncipe regente iria morar num palácio muito mais amplo e agradável, situado no atual bairro de São Cristóvão. Como em toda a colônia, não havia no Rio de Janeiro médicos formados em universidades. Uma forma rudimentar de medicina era praticada pelos barbeiros. O profissional que aí trabalhava acumula três profissões: dentista, cirurgião e barbeiro. Com a abertura dos portos brasileiros, o Brasil a abrir seu comércio as nações amigas, além de Portugal. Em 1810, Dom João assinou um tratado especial com o governo inglês que ampliava as liberdades concedidas pela abertura dos portos e dava novas vantagens à entrada dos produtos ingleses no Brasil. Por outro lado, havia tudo por fazer no Brasil. Precisava de estradas, escolas, tribunais, fábricas, bancos, moeda, comércio, imprensa, bibliotecas, hospitais, sistemas de comunicação eficientes. Dom João não perdeu tempo. No dia 10 de março de 1808, quarenta e oito horas depois de desembarcar no Rio de Janeiro, organizou seu novo gabinete. Caberia a esse ministério criar um país a partir da condição de colônia.

Palavras-chave
Fuga, Bloqueio continental, Família real portuguesa, Dom João VI, Brasil
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