Prevalência de asma em pacientes pediátricos maiores de dois anos, previamente diagnosticados com síndrome do lactente sibilante em um ambulatório-escola no sul de Santa Catarina

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Data

2018

Tipo de documento

Artigo Científico

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Corá, Camila dos Reis

Orientador

Souza, Kellen Meneghel de

Coorientador

Resumo

ABSTRACT: wheezing is a common complaint in the pediatrics practice, closely related to viral infections. The precocity and persistence of this symptom are related to the development of school-age asthma. Approximately 50-80% of children who are diagnosed with asthma have started with symptoms before the age of five years. Thus, due to the high prevalence of childhood asthma and the precocity and frequency of the wheezing symptom, the present study intends to study how many squeeze babies become definitively asthmatic, in addition to correlating this prevalence with other characteristic variables of the studied population. METHODS: This is a cross - sectional study. We included all patients between two and 18 years of age, who were attended at the Integrated Specialties Medical Outpatient Clinic (AMEI) of the Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), who had a diagnosis of wheezing syndrome. The questionnaire was structured by the authors and the data on the diagnosis of asthma, the episode of wheezing, demographic, personal, family and environmental characteristics were extracted from the medical records. RESULTS: 144 medical records were analyzed, with a mean age of 6.5 years (SD ± 3.68 years). The prevalence of asthma in wheezing infants was 65.3%. The mean age of the first wheezing was 9.53 months (SD ± 7.12 months), 67.4% of cases being associated with upper airway infection (RAI). The majority of the population studied was male, had a brother, attended daycare, had no family history of atopy or asthma and was exclusively breastfed until six months. In addition, 80% of children with a personal history of atopy received the definitive diagnosis of asthma. Regarding the level of disease control, 51.4% was classified as controlled asthma. CONCLUSION: most of the children who received the final diagnosis of asthma had no first wheezing associated with upper respiratory infection, breastfed for longer (exclusively or not) and had a personal history of rhinitis, atopic dermatitis and / or eczema. However, in the logistic model of multivariate analysis, the only variable that persisted as a risk factor was the history of atopy in the child. Keywords: wheezing infant, asthma, atopy
INTRODUÇÃO: sibilância é uma queixa comum no consultório da pediatria, com íntima relação com infecções virais. A precocidade e a persistência desse sintoma estão relacionadas com o desenvolvimento de asma em idade escolar. Aproximadamente entre 50-80% das crianças que são diagnosticadas com asma iniciaram com sintomas antes dos cinco anos de vida. Dessa forma, em razão da alta prevalência de asma na infância e da precocidade e da frequência do sintoma de sibilância, o presente estudo pretende estudar quantos bebês chiadores tornam-se definitivamente asmáticos, além de relacionar essa prevalência com outras variáveis de característica da população estudada. MÉTODOS: estudo de delineamento transversal. Foram incluídos todos os pacientes entre dois e 18 anos incompletos, atendidos no Ambulatório Médico de Especialidades Integradas (AMEI) da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), que tiveram diagnóstico de síndrome do lactente sibilante. O questionário foi estruturado pelos autores e os dados sobre o diagnóstico de asma, o episódio de sibilância, características demográficas, pessoais, familiares e ambientais foram extraídos dos prontuários. RESULTADOS: foram analisados 144 prontuários, com média de idade de 6,5 anos (DP±3,68 anos). A prevalência de asma nos lactentes sibilantes foi de 65,3%. A média de idade do primeiro sibilo foi de 9,53 meses (DP±7,12 meses), sendo 67,4% dos casos associado à infecção de vias aéreas superiores (IVAS). A maioria da população estudada era do sexo masculino, possuía um irmão, frequentava creche, não tinha história familiar nem de atopia nem de asma e foi amamentada exclusivamente até os seis meses. Além disso, 80% das crianças com histórico pessoal de atopia receberam o diagnóstico definitivo de asma. Em relação ao nível de controle da doença, 51,4% foi classificada como asma controlada. CONCLUSÃO: no presente estudo, a maioria das crianças que receberam o diagnóstico final de asma não teve primeiro sibilo associado à IVAS, amamentou por mais tempo (exclusivamente ou não) e tinha histórico pessoal de rinite, dermatite atópica e/ou eczema. Entretanto, no modelo logístico de análise multivariada, a única variável que persistiu como fator de risco foi a de história de atopia na criança. Descritores: lactente sibilante, asma, atopia

Palavras-chave

Lactente sibilante, Asma, Atopia

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