Tendência temporal da mortalidade por câncer de estômago em Santa Catarina no período de 1996 a 2016
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Data
2019
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Chiuchetta, João Víctor
Orientador
Magajewsky, Flavio Ricardo Liberali
Coorientador
Resumo
O câncer de estômago está entre as cinco principais localizações primárias de neoplasias malignas em incidência e mortalidade no mundo. Considerando a população geral, é a quarta neoplasia mais incidente, só superada pelos cânceres de pulmão, da mama e colorretal. Este estudo visou analisar a tendência temporal da mortalidade por câncer de estômago em Santa Catarina no período de 1996 a 2016. No período avaliado, a população masculina foi mais acometida (68,33%), com pico de incidência entre 60 a 69 anos, com predomínio dos óbitos na etnia branca. Na grande maioria dos óbitos não foi possível determinar a localização anatômica primária de acometimento dessa neoplasia, porém nos casos onde foi possível confirmar o local anatômico com exatidão, a região da cárdia foi a mais predominante. A mortalidade por câncer de estômago apresentou uma tendência de redução no período estudado. Dentre as macrorregiões de Santa Catarina, a Grande Florianópolis registrou o maior número de óbitos, sendo que as maiores taxas médias de risco foram observadas na Serra Catarinense, no Meio Oeste e no Planalto Norte, respectivamente. Diante dos resultados obtidos, podemos afirmar que a neoplasia maligna de estômago em Santa Catarina constituiu a segunda causa de mortalidade por câncer, quando comparado às outras neoplasias, sendo superada apenas pelo câncer dos brônquios e dos pulmões. A análise da evolução da mortalidade no Estado de Santa Catarina, especificamente por câncer gástrico, é de grande importância para a definição de políticas públicas de saúde, e sugere a necessidade de universalização de estratégias de educação em saúde com ênfase em estilos de vida saudáveis e redução da exposição aos fatores de risco, ampliação do acesso a tecnologias diagnósticas por imagem em tempo oportuno, a partir da atenção primária em saúde, articulação à redes de atenção especializada oncológica, e tratamento eficaz.
Palavras-chave
Câncer gástrico, Mortalidade, Distribuição temporal