Avaliação da adesão à dupla antiagregação plaquetária após angioplastia coronariana

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Data

2019

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Cardozo, Luiz Gustavo Souza

Orientador

Silva, Leonardo Sinnott

Coorientador

Resumo

Background: The adherence to DAPT after PCI with drug-eluting stent implantation in Brazil is still unknown. Objectives: Access adherence to DAPT in the first 30 days after PCI with drug-eluting stent implantation in patients from public health system in a hospital from south of Santa Catarina. Identify association between the adherence’s rate and the clinical and sociodemographic profiles of patients. Methods: A prospective cohort observational study was designed. 156 patients submitted to Percutaneus Coronary Intervention (PCI) were included. At the PCI hospitalization sociodemographic characteristics, comorbidities, antecedents and technical data of the procedure were collected. Thirty days after the procedure the DAPT’s rate of adherence was evaluated through the Morisky Therapeutic Adherence Scale (MMAS-8). Results: High adherence to DAPT was seen in 99 (64%) patients, moderate adherence to DAPT was seen in 35 (22.4%) patients and low adherence to DAPT was seen in 22 (14.1%) patients. It was observed that patients with at least 8 years of school education had a 40% higher prevalence of high adherence to DAPT (PR 1.39; 95% CI 1.04-1.88; p = 0.026 ). Patients with STEMI had a 50% higher prevalence of high adherence than patients with stable angina (PR = 1.54; 95% CI: 1.01-2.35; p = 0.032). Conclusions: In this study, most of patients had a high adherence to DAPT 30 days after PCI. Nevertheless, the prevalence of patients with moderate or low adherence was high, especially on the low educational level and stable coronary disease subgroups.
Fundamento: Ainda é incerto o grau de adesão à DAPT (sigla do inglês dual antiplatlet therapy) após angioplastia coronariana com implante de stent farmacológico no Brasil. Objetivos: Avaliar o grau de adesão à DAPT nos primeiros 30 dias após intervenção coronariana percutânea (ICP) com implante de stent farmacológico em pacientes provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em um hospital do sul de Santa Catarina. Relacionar o grau de adesão aos perfis clínico e sociodemográfico dos pacientes. Métodos: Estudo observacional com delineamento longitudinal do tipo coorte prospectiva. Foram selecionados 156 pacientes submetidos à ICP entre fevereiro e agosto de 2019. Logo após a intervenção, foram coletadas informações sobre as características sociodemograficas, comorbidades e antecedentes dos pacientes, além dos dados técnicos do procedimento. Trinta dias após o procedimento foi avaliado o grau de adesão à DAPT neste período utilizando a escala de adesão terapêutica de Morisky (MMAS-8). Resultados: Entre os pacientes analisados, a adesão à DAPT, foi considerada alta em 99 (64%), moderada em 35 (22,4%) e baixa em 22 (14,1%). Uma escolaridade superior a 8 anos foi associada a uma prevalência 40% maior de alta adesão em comparação ao restante da amostra (RP 1,39; IC 95% 1,04-1,88; p=0,026). Os pacientes submetidos à ICP por infarto agudo do miocárdio com supradesnivelameto do segmento ST (IAMCSST) apresentaram uma prevalência de alta adesão 50% maior do que os pacientes que sofreram intervenção por angina estável (AE) (RP=1,54; IC 95%: 1,01-2,35; p=0,032). Conclusões: No presente estudo, a maioria dos pacientes submetidos a ICP apresentaram alta adesão à DAPT nos primeiros 30 dias após o procedimento. Apesar disso, a prevalência de pacientes com adesão moderada ou baixa foi elevada, em especial nos sub-grupos de baixa escolaridade e com doença coronariana estável.

Palavras-chave

Adesão à DAPT, Síndromes coronarianas agudas, Angioplastia coronariana, Stent farmacológico

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