Aleitamento materno e excesso de peso em pré-escolares de dois a cinco anos de idade

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Data
2018
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Velozo, Larissa Tachibana
Orientador
Lobo, Adriana Soares
Coorientador
Resumo
Objective: To verify the possible protective effect of breastfeeding against overweight in pre-school children. Methods: A descriptive study, transversal temporality and quantitative approach, with a non-probabilistic sample involving preschoolers aged two to five years, enrolled in a Public Early Childhood Education Center (CEI) in the municipality of Palhoça, Santa Catarina. The nutritional status was assessed by the BMI-Z-score (WHO curves) according to sex and a questionnaire was applied on breastfeeding and complementary feeding to pre-school mothers. Results: Risk of overweight was found in 26.9% of the evaluated and overweight in 13.4%, but most were classified as eutrophic (59.7%). The practice of breastfeeding (regardless of duration) was reported by 88.1% of pre-school mothers, with no significant difference in weight status (no or overweight) (p = 0.883). Among the 59 mothers who breastfed, a little more than a quarter of them (25.4%) reported having breastfed for up to five months, and almost 75% breastfed for six months or more. The average months of introduction of all food groups were over five months. However, minimum values indicated that all other foods were introduced as early as the first month of life. Conclusion: Despite the high prevalence of breastfeeding reported by mothers / guardians, this practice was not associated with protection against overweight in pre-school children.
Objetivo: Verificar o possível efeito protetor do aleitamento materno contra o excesso de peso infantil na fase pré-escolar. Métodos: Estudo do tipo descritivo, de temporalidade transversal e abordagem quantitativa, com amostra não probabilística envolvendo pré-escolares de dois a cinco anos de idade, matriculadas em um Centro de Educação Infantil (CEI) público no município de Palhoça, Santa Catarina. O estado nutricional foi avaliado pelo escore-Z IMC/idade (curvas da OMS), de acordo com o sexo e aplicado um questionário acerca do aleitamento materno e alimentação complementar às mães dos pré-escolares. Resultados: Risco de sobrepeso foi encontrado em 26,9% dos avaliados e de excesso de peso em 13,4%, porém a maior parte foi classificado como eutrófico (59,7%). A prática do aleitamento materno (independente da duração) foi relatada por 88,1% das mães dos pré-escolares, não havendo diferença significativa em relação ao status de peso (sem ou com excesso de peso) (p=0,863). Dentre as 59 mães que amamentaram, um pouco mais de um quarto delas (25,4%) relatou ter amamentado por até cinco meses, e quase 75% amamentaram por seis ou mais meses. A média de meses de introdução de todos os grupos de alimentos foi superior a cinco meses. No entanto, valores mínimos indicaram que todos os outros alimentos foram introduzidos já no primeiro mês de vida. Conclusão: Apesar da elevada prevalência de aleitamento materno relatada pelas mães/responsáveis, essa prática não se mostrou associada a uma proteção contra excesso de peso das crianças na idade pré-escolar.

Palavras-chave
Excesso de peso, Aleitamento materno, Alimentação complementar
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