Prevalência do aleitamento materno e introdução precoce da alimentação complementar em Unidades Básicas de Saúde da Grande Florianópolis-Santa Catarina
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Data
2019
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Pruinelli, Luiza Carolina de Cristo
Scheidt, Juliane Eduarda
Orientador
Silva, Amanda Alcaraz da
Coorientador
Resumo
Objective: To identify the prevalence of exclusive breastfeeding until the sixth month and factors associated with the practice that may lead to the early introduction of complementary feeding in infants treated at Basic Health Units in a city of Greater Florianopolis, Santa Catarina.
Methods: Descriptive, cross-sectional, quantitative and retrospective study, composed of infants from six months to two years, selected by convenience. Data collection was performed through an interview in two Basic Health Units of Greater Florianopolis (Santa Catarina), with parents or guardians. The form assessed socioeconomic issues of mothers, gestational and child information. Descriptive statistical analysis (frequency and mean) and chi-square test.
Results: Up to six months, Complemented Breastfeeding predominated (45.9%) followed by Exclusive Breastfeeding (21.3%). The greatest difficulty reported by mothers to start breastfeeding was incorrect handling (22.3%). The variables associated with early introduction of complementary feeding were pacifiers (p=0.000), baby bottle (p=0.000) and place of first breastfeeding (p=0.001), as possible factors for early introduction of complementary feeding. The reasons most frequently cited by the mothers who justified the interruption of breastfeeding were: “milk dried up”, “refusal of the baby”, “return to work” and “pain”.
Conclusions: Exclusive Breastfeeding rates are low and are in disagreement with the World Health Organization recommendation. Pacifier use, bottle and place of first breastfeeding are factors associated with early introduction of complementary feeding. Breastfeeding was justified by mothers due to “dried milk”, “baby refusal”, “return to work” and “pain”.
Objetivo: Identificar a prevalência da amamentação exclusiva até o sexto mês e fatores associados à prática que podem ocasionar a introdução precoce da alimentação complementar em lactentes atendidos em Unidades Básicas de Saúde de um município da Grande Florianópolis, Santa Catarina. Métodos: Estudo descritivo, de corte transversal, quantitativo e retrospectivo, composto por lactentes de seis meses a dois anos, selecionados por conveniência. A coleta de dados foi realizada por meio de uma entrevista, em duas Unidades Básicas de Saúde da Grande Florianópolis (Santa Catarina), com os pais ou responsáveis. O formulário avaliou questões socioeconômicas das mães, informações gestacionais e da criança. A análise estatística descritiva (frequência e média) e teste de qui-quadrado. Resultados: Até os seis meses predominou o Aleitamento Materno Complementado (45,9%) seguido do Exclusivo (21,3%). A maior dificuldade referida pelas mães para iniciar a amamentação foi a pega incorreta (22,3%). As variáveis associadas à introdução precoce da alimentação complementar foram chupeta (p=0,000), mamadeira (p=0,000) e local da primeira amamentação (p=0,001), como possíveis fatores para a introdução precoce da alimentação complementar. As principais justificativas das mães para a interrupção do AME foram: “leite secou”, “recusa do bebê”, “retorno ao trabalho” e “dor”. Conclusões: As taxas de AME são baixas e estão em desacordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde. Uso de chupeta, mamadeira e local da primeira amamentação são fatores associados à introdução precoce da alimentação complementar. A interrupção do AME foi justificado pelas mães devido a “leite secou”, “recusa do bebê”, “retorno ao trabalho” e “dor”.
Objetivo: Identificar a prevalência da amamentação exclusiva até o sexto mês e fatores associados à prática que podem ocasionar a introdução precoce da alimentação complementar em lactentes atendidos em Unidades Básicas de Saúde de um município da Grande Florianópolis, Santa Catarina. Métodos: Estudo descritivo, de corte transversal, quantitativo e retrospectivo, composto por lactentes de seis meses a dois anos, selecionados por conveniência. A coleta de dados foi realizada por meio de uma entrevista, em duas Unidades Básicas de Saúde da Grande Florianópolis (Santa Catarina), com os pais ou responsáveis. O formulário avaliou questões socioeconômicas das mães, informações gestacionais e da criança. A análise estatística descritiva (frequência e média) e teste de qui-quadrado. Resultados: Até os seis meses predominou o Aleitamento Materno Complementado (45,9%) seguido do Exclusivo (21,3%). A maior dificuldade referida pelas mães para iniciar a amamentação foi a pega incorreta (22,3%). As variáveis associadas à introdução precoce da alimentação complementar foram chupeta (p=0,000), mamadeira (p=0,000) e local da primeira amamentação (p=0,001), como possíveis fatores para a introdução precoce da alimentação complementar. As principais justificativas das mães para a interrupção do AME foram: “leite secou”, “recusa do bebê”, “retorno ao trabalho” e “dor”. Conclusões: As taxas de AME são baixas e estão em desacordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde. Uso de chupeta, mamadeira e local da primeira amamentação são fatores associados à introdução precoce da alimentação complementar. A interrupção do AME foi justificado pelas mães devido a “leite secou”, “recusa do bebê”, “retorno ao trabalho” e “dor”.
Palavras-chave
Aleitamento materno, Lactente, Nutrição da criança, Desmame