Descompressão seguida de enucleação para tratamento de Queratocisto Odontogênico

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Data

2018

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Martins, Júlia Fernandes

Orientador

Ghizoni, Janaina Salomon

Coorientador

Resumo

In 2017, the World Health Organization renamed the so-known Odontogenic Keratocystic Tumor in Odontogenic Keratocyst, that’s because they regress completely after decompression and don’t present features that could describe them as true neoplasms. On the other hand, they show benign, asymptomatic nature, male predilection and mainly affect individuals between the second and third decade of life, mainly affecting the posterior region of the mandible. Radiographically, a unilocular radiolucent lesion is present, and it can appear in multilocular form. Histologically, it’s covered by a squamous, stratified, ortho or parakeratinized epithelium. The ways to treat it can vary from conservative interventions to the most radical ones and the professional must take into account several factors at the moment of their choice. The goal of this study is to report a clinical case of Odontogenic Keratocyst. A 14-year-old patient, named C. M., male, was diagnosed with Odontogenic Keratocyst in the posterior branch of the mandible of significant size compared to his age. It was performed the decompression of the lesion and the result was a shrinkage of 60%, later it was also submitted to enucleation along with the germ of the tooth 38, accompanied to the use of the Carnoy Solution to reduce the possibility of recurrence. The 24-month postoperative evaluation demonstrated normal bone trabeculation without recurrence foci. The importance of dentists' knowledge about Odontogenic Keratocysm is emphasized, providing a correct diagnosis and possible forms of treatment, avoiding that they assume large dimensions and, consequently, lead the patient to a significant mutilation.
A Organização Mundial da Saúde reclassificou em 2017 o anteriormente chamado Tumor Odontogênico Queratocístico em Queratocisto Odontogênico, isto porque estes regridem completamente após a descompressão e não apresentam características que as descrevam como neoplasias verdadeiras. Apresentam natureza benigna, assintomática, predileção pelo sexo masculino e acometem principalmente indivíduos entre a segunda e terceira década de vida, afetando principalmente a região posterior da mandíbula. Radiograficamente, apresenta-se uma lesão radiolúcida unilocular, podendo aparecer na forma multilocular. Histologicamente é revestida por um epitélio escamoso e estratificado, orto ou paraqueratinizado. As formas de tratamento variam de intervenções conservadoras às mais radicais e devem-se levar em consideração diversos fatores no momento de sua escolha. O objetivo deste estudo é relatar um caso clínico de Queratocisto Odontogênico. O paciente C. M., sexo masculino, 14 anos, foi diagnosticado com Queratocisto Odontogênico no ramo posterior da mandíbula de tamanho significativo comparado à idade do paciente. Foi realizado a descompressão da lesão obtendo diminuição de 60% da mesma, posteriormente submetido a enucleação juntamente com o germe do dente 38, associada ao uso da Solução de Carnoy para diminuir a possibilidade de recidiva. A avaliação pós-operatória de 24 meses demonstrou trabeculado ósseo normal, sem focos de recidiva. Destaca-se a importância do conhecimento por parte dos cirurgiões-dentistas sobre o Queratocisto Odontogênico, proporcionando um correto diagnóstico e sobre as possíveis formas de tratamento, evitando que elas assumam grandes dimensões e, por conseguinte, levem o paciente a uma mutilação significativa.

Palavras-chave

Ceratocistos, Cistos odontogênicos, Descompressão

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