Tratamento odontológico em pacientes com transtorno do espectro autista

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Data

2019

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Carmo, Gessica Marinho do

Orientador

Souza Júnior, Aires Antônio de

Coorientador

Resumo

Autism is a complex developmental disorder, defined from a behavioral point of view, with multiple etiologies and varying degrees of severity. The essentials characteristics of Autistic Disorder consist of the presence of markedly abnormal or impaired development in social interaction and communication, and a very restricted repertoire of activities and interests, it is characterized as a behavioral disorder, with early alterations present before the age of three and affecting children from different social groups. This disorder compromises the autistic person's interaction with others, hindering their social life, physical contact, learning, and determining a limited pattern of behavior. According to statistics, the number of individuals with ASD has increased considerably, representing a big challenge for the dental surgeon who needs to be able to attend to such a specific audience. This professional needs knowledge about the particularities of the patient with autism spectrum disorder, associated comorbidities and common oral pathologies, to accomplish an effective therapeutic course and return health to the patient. Proper dental management for a child with ASD requires individualization and in-depth understanding of the behavioral profile of ASD, including various techniques such as: PECS, ABA, TEACCH, show-say-do, distraction, desensitization, voice control, positive reinforcement or a reward. Regarding oral health, autistics have a high prevalence of caries and periodontal disease, probably due to cariogenic diet and difficulties in oral hygiene, common in special patients. Among individuals with some sort of behavioral change that causes difficulty in dental care, autistic individuals are in a prominent position. After establishing a bond and conditioning the patient, it is possible to perform dental treatment without sedation or oral sedation. However when the patient does not cooperate, the option is to perform the treatment under general anesthesia.
O autismo é um distúrbio de desenvolvimento complexo, definido de um ponto de vista comportamental, com etiologias múltiplas e graus variados de severidade. As características essenciais do Transtorno do Espectro Autista (TEA) consistem na presença de um desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal da interação social e da comunicação, e um repertório muito restrito de atividades e interesses. Caracteriza-se como uma desordem de comportamento, com alterações precoces presentes antes dos três anos de idade, e acomete crianças de diferentes grupos sociais. Essa desordem compromete a interação do autista com outras pessoas, dificultando o seu convívio social, o contato físico, a aprendizagem, e determinando um padrão de comportamento limitado. De acordo com as estatísticas, o número de indivíduos com TEA tem aumentado consideravelmente, representando um grande desafio para o cirurgião-dentista que precisa estar capacitado para atender esse público tão específico. Esse profissional necessita de conhecimento das particularidades do paciente com TEA, comorbidades associadas e patologias orais mais comuns, para realizar uma conduta terapêutica eficaz e devolver saúde ao paciente. O manejo odontológico adequado para uma criança com TEA requer uma individualização e uma compreensão aprofundada do perfil comportamental do TEA, englobando diversas técnicas como: PECS, ABA, TEACCH, dizer-mostrar-fazer, distração, dessensibilização, controle de voz, reforço positivo e recompensa. Em relação à saúde bucal, os autistas apresentam alta prevalência de cárie e doença periodontal, provavelmente pela dieta cariogênica e dificuldades na higiene bucal, comuns em pacientes especiais. Dentre os indivíduos com algum tipo de alteração comportamental que causam dificuldade para a assistência odontológica, os autistas estão em posição destacada. Após estabelecer um vínculo e condicionar o paciente, é possível realizar o tratamento odontológico sem sedação ou utilizando apenas sedação oral, e quando não há colaboração do paciente, a opção é a realização do tratamento sob anestesia geral.

Palavras-chave

Odontologia, Autismo, TEA, Conduta comportamental

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