O Apartheid Estadunidense Pela Ótica do Audiovisual
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Data
2024-05
Tipo de documento
Tese
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
REIS, Celso Ronald de Oliveira Reis
Orientador
MAGNO, Maria Ignês Carlos
Coorientador
Resumo
O presente trabalho tem por objetivo estudar como Hollywood tem feito as narrativas em torno dos personagens afrodescendentes. Além de estudarmos como a sociedade e o governo estadunidense tratam o afro-americano e como ele se comporta nesta mesma sociedade a partir da Guerra de Secessão e as possíveis consequências dessas ações. Para tanto, estudaremos os filmes “O Nascimento de uma Nação”, Infiltrado na Klan e o filme “Pantera Negra”. Além deles, como contraponto, trabalharemos com os documentários: “Eu Não Sou o Seu Negro” (2017) de Rauol Peck e “O Movimento Negro nos EUA (E Eu Ainda Sigo em Frente)” (2016) de Leslie Asako Gladsjo, Talleah Bridges McMahon, Sabin Streeter e Leah Williams. Eu não sou seu negro resgata a figura do escritor e ativista americano James Baldwin (1924-1987). Amigo de personalidades como Malcolm X e Martin Luther King Jr., Baldwin era personagem proeminente na luta pelos direitos civis nos Estados Unidos dos anos 1960, tornando-se presença recorrente em movimentos de rua, universidades e até em programas de TV. O Movimento Negro nos EUA (E Eu Ainda Sigo em Frente), documentário em 4 episódios, baseia-se em acontecimentos dos anos 50 até o ano de 2016. Os dois documentários têm uma abordagem cultural, política e econômica da situação do negro nos Estados Unidos, além de trazer, no documentário Eu Não Sou o Seu Negro a clara preocupação do autor e do diretor com o extermínio e segregação sofridos pelo homem negro no país. Além disso, estenderemos os nossos estudos até fatos que ocorreram no ano de 2023 para podermos ter o panorama mais atualizado da situação do afro-americano dentro dos Estados Unidos da América.
Palavras-chave
comunicação, afro-americano, Apartheid, audiovisual, movimento negro, direitos civis