Associação entre via de parto e resultados perinatais em gestantes de alto risco

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Data

2017

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Puel, Ana Gabriela de Olivera

Orientador

Silva, Raquel Gomes Aguiar

Coorientador

Resumo

Introdução: A gestação de alto risco é aquela em que se verificam condições ou complicações que aumentam os riscos de desfecho materno e perinatal desfavoráveis, se comparadas à população geral. Tais condições estão mais associadas à indicação de cesariana – via de parto que geralmente apresenta piores resultados para o binômio mãe-filho. A correta indicação pode sim trazer benefícios. Porém, observa-se uma epidemia de indicações de parto operatório, principalmente no sistema privado. Objetivos: Avaliar a associação entre via de parto e resultados maternos e perinatais nas gestantes consideradas de alto risco obstétrico. Método: Estudo transversal que avaliou todas as gestantes classificadas como alto risco, que tiveram seus partos realizados na maternidade do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago, e seus recém-nascidos, entre janeiro de 2010 e dezembro de 2014. A coleta foi realizada a partir de uma base de dados, e a diferença da prevalência nas variáveis independentes foram investigadas e testadas utilizando o teste do “Qui-quadrado”. Foram calculadas as Odds Ratios de acordo com as variáveis independentes associadas à via de parto. Resultados: A cesariana se apresentou como fator de risco para as seguintes variáveis: baixo peso ao nascer [OR=1,75 IC95%(1,37-2,21)], prematuridade [OR=1,73 IC95%(1,38-2,17)] e Ápgar de 1º minuto <7 [OR=1,35 IC95%(1,01-1,81)]. As complicações maternas não apresentaram relevância estatística no estudo utilizado. Conclusão: Os piores desfechos neonatais estiveram mais associados à cesariana, se comparados ao parto normal. Sendo assim, o uso exaustivo das tecnologias obstétricas pode trazer repercussões imediatas e futuras aos recém-nascidos.
Introdução: A gestação de alto risco é aquela em que se verificam condições ou complicações que aumentam os riscos de desfecho materno e perinatal desfavoráveis, se comparadas à população geral. Tais condições estão mais associadas à indicação de cesariana – via de parto que geralmente apresenta piores resultados para o binômio mãe-filho. A correta indicação pode sim trazer benefícios. Porém, observa-se uma epidemia de indicações de parto operatório, principalmente no sistema privado. Objetivos: Avaliar a associação entre via de parto e resultados maternos e perinatais nas gestantes consideradas de alto risco obstétrico. Método: Estudo transversal que avaliou todas as gestantes classificadas como alto risco, que tiveram seus partos realizados na maternidade do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago, e seus recém-nascidos, entre janeiro de 2010 e dezembro de 2014. A coleta foi realizada a partir de uma base de dados, e a diferença da prevalência nas variáveis independentes foram investigadas e testadas utilizando o teste do “Qui-quadrado”. Foram calculadas as Odds Ratios de acordo com as variáveis independentes associadas à via de parto. Resultados: A cesariana se apresentou como fator de risco para as seguintes variáveis: baixo peso ao nascer [OR=1,75 IC95%(1,37-2,21)], prematuridade [OR=1,73 IC95%(1,38-2,17)] e Ápgar de 1º minuto <7 [OR=1,35 IC95%(1,01-1,81)]. As complicações maternas não apresentaram relevância estatística no estudo utilizado. Conclusão: Os piores desfechos neonatais estiveram mais associados à cesariana, se comparados ao parto normal. Sendo assim, o uso exaustivo das tecnologias obstétricas pode trazer repercussões imediatas e futuras aos recém-nascidos.

Palavras-chave

Gestação de alto risco, Via de parto, Resultados perinatais

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