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  • Artigo Científico Acesso embargado
    Aspectos clínicos e comorbidades em pacientes com síndrome do túnel do carpo tratada cirurgicamente: Uma análise descritiva
    (2024-06) BIFF, Manuela Cardoso; MENDES, Roberta Crippa de Carvalho
    RESUMO Objetivo: Identificar aspectos demográficos, clínicos e as comorbidades mais prevalentes em pacientes com síndrome do túnel do carpo tratados cirurgicamente. Métodos: Estudo epidemiológico de delineamento transversal envolvendo dados de 144 pacientes com síndrome do túnel do carpo tratados cirurgicamente entre os anos de 2020 e 2023 em um hospital privado de referência de Florianópolis/SC. Os dados foram analisados descritivamente. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo feminino (86,8%) entre 51 e 60 anos de idade (31,3%). Cerca de um quinto dos pacientes era tabagista ou ex-tabagista (21,5%). Quanto aos sintomas, a maioria apresentava o agravo unilateral (77,8%) e a dor foi o sintoma mais comum (91,7%), seguido por parestesia (93,1%) e fraqueza em um ou ambos os membros superiores (13,2%). As principais comorbidades foram hipertensão arterial sistêmica (39,6%), obesidade (32,6%) e diabetes mellitus (18,8%). Conclusão: Foram identificados aspectos clínicos e comorbidades mais prevalentes, com destaque para o sexo feminino, dor como o sintoma e hipertensão arterial sistêmica como a comorbidade mais prevalente.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Perfil epidemiológico dos suicídios em adolescentes antes e durante a pandemia do covid-19 em Santa Catarina entre 2017 e 2022
    (2024-06) CAVASAN, Gabriel Luis Borges; BARFKNECHT, Ana Carolina Lourenço
    A pandemia de COVID-19 desencadeou consequências políticas, econômicas, sociais e afetou a saúde mental da população. Nesse contexto, o público adolescente sofreu com tais repercussões sociais, o que contribuiu para a elevação de risco de transtornos mentais, incluindo o suicídio. Trata-se de um estudo observacional, transversal e analítico, com objetivo de avaliar o perfil epidemiológico dos suicídios em adolescentes antes e durante a pandemia do COVID-19 em Santa Catarina entre 2017 e 2022. Os dados foram obtidos a partir do banco de dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), disponibilizado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC). Foram estimadas taxas de mortalidade durante os anos pesquisados e associação entre desfecho suicídio antes e durante a pandemia e variáveis exploratórias. Análise estatística realizada através do Teste Qui-Quadrado, com p<0,05. Projeto aprovado no CEP-Unisul. Foram analisados 216 óbitos por suicídio em adolescentes em Santa Catarina entre 2017 a 2022. Destaca-se aumento dos casos no sexo femino, na raça preta e em adolescentes com menos de 7 anos de escolaridade, durante a pandemia. Houve preponderância na faixa etária de 12 a 14 anos durante a pandemia. A autointoxicação foi o método mais empregado antes da pandemia e a arma de fogo o mais utilizado durante a pandemia. Destaca-se a região do Meio Oeste e Sul com maior número de casos antes e durante a pandemia, respectivamente. Apesar de não estatisticamente relevante, houve mudanças no perfil epidemiólogico de suicídio em adolescentes antes e durante a pandemia, sendo que novos estudos devem ser conduzidos após pandemia para compreender os fatores de vulnerabilidade.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Prevalência e fatores associados de videotoracoscopia em pacientes pediátricos com pneumonia e derrame pleural parapneumônico após o tratamento com alteplase em um hospital pediátrico do sul do Brasil
    (2024-06) MAZZUCO, Amanda; GRASSI, Thaís
    O objetivo do atual estudo foi identificar a prevalência e os fatores associados a Videotoracoscopia em pacientes pediátricos com Pneumonia e Derrame Pleural Parapneumônico após o tratamento com Alteplase, no período entre 2021 e 2023. Estudo transversal que incluiu dados de 75 pacientes pediátricos, obtidos em prontuários eletrônicos do Hospital Infantil Joana de Gusmão, sendo coletadas as variáveis: idade, sexo, comorbidades, doses de Alteplase, tempo de dreno, ocorrência de videotoracoscopia e efeitos adversos. Foi realizada análise estatística descritiva e inferencial (teste U de Mann-Whitney e Teste qui-quadrado) com nível de significância de p <0,05. Foram 75 internações, média de idade de 42 meses (0 a 168 meses) e 61,0% do sexo masculino. Prevalência de videotoracoscopia de 25,3%, 73,0% do sexo masculino, maior na faixa etária de 25 a 48 meses. Dos pacientes inseridos na pesquisa, 27 (36,0%) possuíam alguma comorbidade, 6 (22,2%) foram submetidos à VATS. A dose média de Alteplase foi 2,02; o tempo de internação 13,19; e o tempo de dreno 10,97 dias. Efeitos colaterais ocorreram em 65,0% dos pacientes. A prevalência de videotoracoscopia em pacientes pediátricos com pneumonia com derrame pleural parapneumônico após o tratamento com alteplase foi de 25,0%.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Perfil epidemiológico e clínico dos pacientes com HIV/AIDS que evoluíram a óbito em um hospital de referência da Região Sul do país entre 2016 e 2022
    (2024-06) OLIVEIRA, Maria Júlia; FERNANDES, Rodrigo Rodrigues
    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A compreensão das causas de mortalidade entre os pacientes com HIV/aids é crucial para monitorar o impacto das medidas públicas de controle. Assim, este estudo visa descrever o perfil epidemiológico e clínico dos pacientes com HIV/aids que evoluíram a óbito durante a internação em um hospital de referência da Região Sul do país. MÉTODOS: Para isso, foi realizado um estudo observacional transversal descritivo, utilizando dados de 373 prontuários e declarações de óbito do Hospital Nereu Ramos. A amostra incluiu todos os pacientes que faleceram na instituição entre 2016 e 2022. Foi conduzida uma análise descritiva para calcular as frequências absolutas e relativas das variáveis especificadas. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do sexo masculino, com idades entre 31 e 50 anos, e envolvida em atividades remuneradas. A maior parte possuía ensino fundamental incompleto e residia na Região da Grande Florianópolis. A maioria não apresentava comorbidades não relacionadas ao HIV, não era tabagista e nem usuária de drogas ilícitas. Embora a maior parte tenha sido diagnosticada antes da internação, a maioria fazia uso errôneo da TARV. As principais causas de óbito foram a Insuficiência Respiratória Aguda e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. CONCLUSÕES: Os resultados revelam um perfil preocupante, enfatizando a necessidade de políticas e intervenções contínuas para promover o acesso e adesão ao tratamento, visando reduzir a morbidade e mortalidade associadas à infecção pelo HIV.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Perfil da violência sexual contra crianças na região Sul do Brasil de 2017-2022
    (2024-06) BEZERRA, Ana Paula da Silveira; HOFMANN, Bruna Fistarol
    Objetivo: Analisar o perfil da violência sexual contra crianças na região Sul do Brasil no período de 2017-2022. Método: Estudo exploratório ecológico transversal, análise da violência sexual contra crianças na região Sul do Brasil, usando dados do SINAN de 2017 a 2022. Foram analisados 17.959 casos de crianças de zero a nove anos. Os dados foram tabulados no software TABWIN e Excel. A análise incluiu porcentagens de casos por ano e Estado, de forma descritiva por meio de frequência simples e relativa a fim de entender o perfil da violência, considerando idade, sexo, raça, tipo de agressor, localização e características demográficas. Resultados: Analisadas 17.959 internações de crianças de zero a nove anos na Região Sul do Brasil entre 2017 e 2022. Destaca-se a predominância do sexo feminino, concentração de casos entre cinco e nove anos, residência como local mais comum de ocorrência, maioria das vítimas branca, pai como principal agressor no sexo feminino e outros vínculos no masculino. Observou-se aumento de casos durante a pandemia de COVID-19, além de aumento nos casos de abusadores adolescentes no sexo masculino entre cinco e nove anos. Conclusão: O estudo revelou que a maioria das vítimas é feminina, entre cinco e nove anos, e branca. Os abusos ocorrem principalmente em casa, com o pai como principal agressor de meninas. Durante a pandemia de COVID-19, os casos aumentaram, assim como o número de abusadores adolescentes.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Tendência temporal de hospitalização de jovens e adultos por complicações do Diabetes Mellitus na região sul do Brasil de 2010 a 2022
    (2024-06) ROMANI, Maria Fernanda
    Objetivo: Analisar a tendência temporal de hospitalização de jovens e adultos por complicações do Diabetes Mellitus (DM) na região sul do Brasil de 2010 a 2022. Métodos: Tendência temporal, com dados do Sistema de Informação Hospitalar, análise regressão linear simples, p<0,05. Resultados: Redução na taxa geral de internação na região sul do Brasil (β -2,057; p<0,001), taxa média 49,51 internações/100 mil habitantes. Redução no Paraná (β -1,991; p<0,001), Santa Catarina (β -0,865; p 0,001) e Rio Grande do Sul (β -2,825; p <0,001). Redução no sexo masculino 49,48% (β -2;832; p<0,001) e feminino 48,73% (β -2,685; p<0,001) nas faixas etárias de 30 a 59 anos. Aumento de 24% na faixa etária feminina de 20 a 29 anos (β 0,754; p0,001). Conclusão: Redução nas taxas de internação por complicações do DM na região sul do Brasil, em seus estados, em ambos os sexos de 30 a 59 anos, e aumento no feminino de 20-29 anos.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Os efeitos da pandemia de covid-19 na investigação diagnóstica do câncer de mama em Santa Catarina, 2017-2022
    (2024-06) SALVADOR, Alexandre; GRANGEIRO, Melina Soares
    Analisar a tendência temporal dos efeitos da pandemia por COVID-19 na investigação diagnóstica do câncer (CA) de mama em Santa Catarina (SC), no período de 2017 a 2022. Estudo ecológico de perfil e séries temporais. Dados obtidos do Sistema de Informação do Câncer - SISCAN disponibilizado pelo Departamento de Informática do Ministério da Saúde. Foram incluídos registros de exames histológicos de mama de mulheres e homens do Estado de SC, com idade >20 anos, no período de 2017 a 2022. A extração dos dados foi realizada por meio do TABWIN. Calculadas as proporções de exames histopatológicos de mama, graus histológicos (I, II e III) e tamanho da lesão (<2, 2 a 5, >5 a 10, > 10 e tamanho não palpável de CA de mama segundo faixa etária. Realizada análise estatística por regressão linear simples, p<0,05. Encontrado 14.124 exames histopatológicos de mama, homens (1,19%) e mulheres (98,1%). Revelou-se tendência temporal aumentada na realização de exames histológicos de mama, com queda em 2020 devido à pandemia e com recuperação em 2021. Maior proporção de lesões de grau I em mulheres de 20-39 anos, redução de lesões de grau III. Mulheres de 40-59 aumento de lesões maiores (5-10cm) sugerindo possível atraso no rastreio. Mulheres com >60 anos observou-se lesões >10cm, apontando rastreio tardio durante a pandemia. A pandemia de COVID-19 impactou negativamente a detecção do câncer de mama, mas a recuperação observada em 2021 destaca a resiliência dos serviços de saúde em SC.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Prevalência e Fatores Associados à Síndrome Metabólica em Usuários de um Centro de Atenção Psicossocial no Sul do Brasil
    (2024-06) PEREIRA, Gabriel Guilherme; AMARAL, Luiza Bosi Ribeiro; VEGA, Sheila Montano; BALTHAZAR, Amely Pereira Silva
    O objetivo deste estudo observacional transversal analítico foi determinar a prevalência de Síndrome Metabólica (SM), segundo os critérios da International Diabetes Federation (IDF), e identificar seus fatores associados nos usuários do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II de Palhoça, Santa Catarina (SC). Dos 121 consultados, 78 dispunham de exames laboratoriais e dos demais critérios para a exclusão ou identificação do diagnóstico de SM. A prevalência de SM na amostra estudada foi de 44,9%, sendo a maioria desses do sexo feminino (28,2%), de etnia branca (33,3%), entre 31 e 59 anos (30,8%), com predominância em pacientes com depressão (23,1%) e/ou esquizofrenia (17,9%), em uso de antipsicóticos (30,8%) e/ou antidepressivos (29,5%), assim como entre aqueles que realizavam atividade física semanal menos de 150 minutos por semana (38,5%). Observou-se significância estatística (p = 0,010) em relação ao grupo de usuários com outros diagnósticos psiquiátricos menos frequentes no CAPS. Verificou-se uma prevalência maior de SM em relação a estudos com objetivos e metodologias semelhantes, enfatizando-se a necessidade de construir estratégias de prevenção e avaliação periódica para otimizar a qualidade e expectativa de vida dessa população.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Prevalência e fatores associados às incapacidades da dor lombar em gestantes e puérperas nas Unidades Básicas de Saúde Passa Vinte e Bela Vista da Palhoça, SC.
    (2024-06) CHEREM, Raul Belli; DOMINGOS, Isabela Vicente
    Introdução: A dor lombar gestacional é multifatorial e pode ser influenciada por aspectos musculoesqueléticos, psicológicos e somáticos, além de fatores hormonais e mudanças corporais ocorridas durante a gestação. Objetivo: Estimar a prevalência e fatores relacionados à incapacidade da dor lombar em gestantes e puérperas das Unidades Básicas de Saúde Passa Vinte e Bela Vista da Palhoça, SC. Método: Este estudo foi de caráter observacional transversal descritivo e analítico. Foram incluídas 35 gestantes e puérperas, adstritas em Unidades Básicas de Saúde no município da Palhoça. Aplicou-se questionário de caráter sociodemográfico, além do Oswestry Disability Index - Brasil 2.0 (ODI-Brasil) para avaliar incapacidade da dor lombar. Os dados foram coletados via contato telefônico, conforme orientação pelas Agentes Comunitárias. Os desfechos foram a prevalência de gestantes e puérperas com dor lombar na gravidez e incapacidades pela dor lombar e as variáveis independentes foram idade, naturalidade, peso anterior e atual da gestação, altura, cor de pele, estado civil, profissão, renda familiar, escolaridade, número de gestações, dor lombar antes da gestação, infecção urinária, ter sido submetido à anestesia, tabagismo, prática de exercício físico, idade gestacional, número de consultas pré-natal, história obstétrica prévia, doenças crônicas prévias. Análise de dados pelo teste de qui-quadrado de Pearson (p<0,05). Resultados: Foram entrevistadas 35 gestantes e puérperas e a prevalência de dor lombar foi de 42,86%. A maioria estava na faixa de idade de 18 a 29 anos (65,71%), com idade gestacional menor que 36 semanas (57,14%), brancas (65,71%), com emprego formal ou informal (82,86%). 51,72% (IC 95% 33,19;69,79) das participantes com emprego formal ou informal apresentavam mais de 20 pontos no ODI-Brasil (p=0,020). Gestantes com menos de 36 semanas apresentaram maior prevalência de dor lombar, cerca de 62,50% (IC 95% 16,72;64,18). Maior gravidade de incapacidade em mulheres com infecção urinária prévia (56,52%; IC 95% 35,16;75,70). Conclusão: A prevalência de dor lombar em gestantes e puérperas foi de 42,86%. Os principais fatores associados a prevalência de dor lombar em gestantes e puérperas foram a idade gestacional menor que 36 semanas, emprego formal e informal e infecção urinária prévia.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Tendência Temporal de Mortalidade por Neoplasia Maligna de Colo Uterino na Região Sul do Brasil e 2010 a 2020
    (2024-06) MAIER, Julia Broll; ALBERTON, Isabella de Brida
    Analisar a tendência temporal de mortalidade por neoplasia de colo uterino na região sul do Brasil de 2010 a 2020. Método: Estudo de tendência temporal da mortalidade por neoplasia maligna de colo uterino nas regiões sul do Brasil com dados do Departamento de Informática do Sistema único de Saúde. Análise estatística por regressão linear simples, com variação média anual das taxas (β) e variação percentual, considerando significativo p<0,05. Resultados: Analisados 9184 óbitos. Observada tendência de incremento na taxa geral de morte por neoplasia de colo uterino (β= 0,174; p <0,001) com taxa média de 7,76 mortes por 100 mil habitantes e aumento de 24,37% ; Observada uma estabilidade no estado do Paraná (β= 0,094; p 0,081) com taxa média de 7,79 óbitos por 100 mil habitantes e estabilidade de 13,85%. Na região de Santa Catarina (β 0,178; p= 0,006), e do Rio Grande do Sul (β 0,229; p= <0,001) foi observada aumento das taxas de mortalidade, com taxa média de 7,16 e 7,98 óbitos por 100 mil habitantes e redução de 39,82% e 28,26%; comportamento de aumento nas faixas etárias 30 a 39 anos (β 0,205; p= 0,006) e 40 a 49 anos (β 0,191; p= 0,031) com taxa média de 5,22 e 7,92 óbitos a cada 100 mil mulheres e redução de 51,51% e 21,70%As demais faixas etárias foram observadas uma estabilidade. Conclusão: Tendência de aumento da taxa geral de mortalidade nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, exceto Paraná que permaneceu em estabilidade. Aumento nas faixas etárias 30 a 39 e 40 a 49 anos. As demais faixas etárias se mantiveram estáveis.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Tendência temporal de internações hospitalares por leucemia infantil juvenil no Estado de Santa Catarina, no período de 2013 a 2022
    (2024-06) SOUZA, Jaqueline Lima de , STROBEL, Ana Sophia Petry; STROBEL, Ana Sophia Petry
    Objetivo: Analisar a tendência temporal de internações hospitalares por Leucemia infanto juvenil no Estado de Santa Catarina, no período de 2013 a 2022. Métodos: Estudo de tendência temporal de internações por Leucemia infanto juvenil no Estado de Santa Catarina com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Análise estatística por regressão linear simples, com variação média anual das taxas (β) e variação percentual, considerando significativo p<0,05. Resultados: Tendência de incremento na taxa geral de internação por leucemia infantojuvenil (β= 0,436; p < ,001) com 8.421 internações por 10 mil habitantes e aumento de na taxa geral de internações femininas (β= 0,845; p < ,002) com taxa média de 5,5423 internações por 10 mil habitantes. Na taxa geral masculina ocorreu estabilidade (β= 0,599; p < ,067) com taxa média de 6,6242 internações por 10 mil habitantes. Constatou-se estabilidade em crianças de zero anos do sexo feminino (β= 0,275; p < ,443) com taxa média de 1,7989 internações. Na faixa etária de quatro anos do sexo feminino ocorreu estabilidade (β= 0,697; p < ,025) com taxa média de 7,5353 internações por leucemia. Incremento no sexo feminino na faixa etária de nove anos (β= ,855; p < ,002) com taxa média de 6,4350 internações. Na faixa etária de quatorze anos do sexo feminino ocorreu a estabilidade (β= -,676; p < ,032) com taxa média de 3,7716 internações. No sexo masculino ocorreu estabilidade na faixa etária de zero anos (β= -,690; p < ,027) com taxa média de 7,505 internações. Na faixa etária de quatro anos teve estabilidade (β= -,746; p < ,013) com taxa média de 9,7345 internações. No sexo masculino na faixa etária de nove anos teve estabilidade (β= -,320; p < ,367) com taxa média de 6,1501 internações. Ocorreu decréscimo na faixa etária de quatorze anos no sexo masculino (β= -,037; p < ,919) com taxa média de 5,7308 internações por 10 mil habitantes. Conclusão: Tendência de incremento na taxa de internações do sexo feminino na faixa etária de nove anos, estabilidade nas demais faixa etárias por sexo feminino e masculino e decréscimo na faixa etária de quatorze anos no sexo masculino em internações por leucemia infantojuvenil.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Perfil e tandência temporal de morbidade por acidente de transporte terrestre em crianças de 01 a 14 anos, no Brasil, 2011-2020.
    (2024-06) SABINO JUNIOR, Wolney Batista; FERREIRA, Julia Stephani Ferraz Lima
    Introdução: Acidente de Transporte Terrestre (ATT) é a principal causa de morbidade em crianças até 14 anos, gerando sofrimento para famílias e custos elevados para os sistemas de saúde. Objetivo: Analisar o perfil e a tendência temporal de morbidade em crianças por ATT no Brasil, no período de 2011 a 2020. Metodologia: Estudo ecológico misto, com registros de morbidade por ATT em crianças de até 14 anos, entre 2011-2020, com dados do Sistema de Informação TABNET do DATASUS. As taxas foram calculadas por ano para análise da tendência de morbidade por sexo, faixa etária por sexo e regiões do Brasil. Foram utilizados coeficientes padronizados e o método de regressão linear simples. Resultados: Verificou-se maior prevalência no sexo masculino (69,3%), faixa etária de 10-14 anos (48%), cor de pele Não Branca, região Sudeste (38,92%). Ao analisar a tendência, ambos os sexos tendem a redução, assim como na taxa geral de acidentes (β=-1,036; p=0,001) queda de 18,8%. Na faixa etária por sexo foi observado no masculino maior queda na faixa etária de 5-9 anos (β=-1,822; p=0,001) de 26%, e no feminino maior queda na faixa etária de 10-14 anos (β=-0,762; p=0,041) 52,7%, nas regiões do Brasil, observou-se queda mais expressiva para o Sudeste (β=-1,604; p=0,001) de 33,8%, e estabilidade no Centro-Oeste (β=0,796; p=0,138). Conclusão: Verificou-se maior prevalência no sexo masculino, faixa etária de 10-14 anos, cor de pele Não Branca e região Sudeste. Houve tendência geral de redução na morbidade por ATT em crianças no período estudado.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Tendência temporal de internações por transtornos mentais e comportamentais no Brasil, de 2013 a 2022
    (2024-06) AZEVEDO, Beatriz , Belucio Gutierrez Rodrigues de; CUNHA, Yanca
    Objetivo: Analisar a tendência temporal de internação por transtornos mentais e comportamentais no Brasil, de 2013 a 2022. Método: Estudo de tendência temporal de internação a partir do banco de dados do Sistema de Informação Hospitalar, do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Análise estatística por regressão linear simples, com variação média anual das taxas (β) e variação percentual, considerando significativo p<0,05. Resultados: Analisadas 2.246.299 internações. Observada tendência de redução na taxa geral de internação por transtornos mentais e comportamentais no Brasil (β -0,833; p =0,003) com 135,99 internações por 100 mil habitantes e redução de 19,98%. Mesmo comportamento de redução nas regiões, Nordeste (p= 0,013), Sul (p= 0,014), Sudeste (p= 0,006) e Centro-Oeste (p< 0,001), região Norte (p= 0,341) em estabilidade. Comportamento de estabilidade no sexo feminino (p= 0,128), e redução no sexo masculino (p <0,001). Aumento nas faixas etárias femininas de 15 (p <0,001) a 29 anos (p= 0,039), diminuição nas faixas etárias de 30 (p= 0,023) a 79 anos (p <0,001) e estabilidade em 80 anos mais (p= 0,877). Redução nas faixas etárias masculinas de 30 (p <0,001) a 79 anos (p <0,001) e estabilidade nas faixas etárias de 15 anos (p= 0,664) a 29 anos (p= 0,059) e 80 anos mais (p= 0,156). Conclusão: Tendência de redução da taxa geral de internação no Brasil e regiões, exceto Norte que permaneceu em estabilidade. Redução no sexo masculino e feminino nas faixas etárias de 30 a 79 anos. Descritores: Transtornos mentais. Tendência Temporal. Hospitalização. Brasil.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Associação da Glicemia de Admissão e a Função Ventricular pós Infarto Agudo do Miocárdio
    (2024-06) BATTISTI, Gabriel Augusto Mattei; CAMINHA, Manoela Heineck; MOREIRA, Daniel Medeiros
    INTRODUÇÃO: A relação entre a glicemia e o aumento do risco cardiovascular bem como a Fração de Ejeção do Ventrículo Esquerdo (FEVE) como indicação de função cardíaca já são de amplo conhecimento pela comunidade médica, mas novos trabalhos correlacionando a glicemia e a FEVE pós infarto são necessários. OBJETIVO: Avaliar se existe associação entre a glicemia de admissão e a FEVE pós infarto. METODOLOGIA: Estudo de Coorte aninhado ao Catarina Heart Study. Foram avaliados 1404 pacientes admitidos em emergência cardiológica com o diagnóstico de primeiro IAM entre Julho de 2016 e Maio de 2024. Os desfechos avaliados foram a associação do nível glicêmico de admissão com a FEVE pós-IAM, associação de MACE em 1 ano com níveis glicêmicos de admissão e descrever as características sociodemográficas e clínicas da população em estudo. RESULTADOS: Entre 2016- 2024 foram analisados 1404 pacientes. Quando avaliada a associação entre a glicemia e FEVE existe uma correlação fraca e negativa (r=-0,211, p<0,001). Além disso, quartis de glicemia mais altos estão associados com mediana mais baixa de FEVE (>Percentil 75=49,00 (42,00-58,00); >Percentil 50 ≤Percentil 75=50,50 (44,00- 60,75); >Percentil 25 ≤Percentil 50=51,00 (40,75-59,25); ≤Percentil 25=57,00 (45,00- 63,00); p=0,018). Há uma associação entre o maior quartil de glicemia com aumento de incidência de MACE em 1 ano (HR 7,17 (IC 1,60-32,40), p=0,010). CONCLUSÃO: Foi evidenciada uma correlação negativa entre a glicemia de chegada e a FEVE em pacientes pós-IAM. Houve associação entre o mais alto quartil de glicemia e aumento de MACE em 1 ano.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Perfil do Câncer de Mama nas Regionais de Saúde de Santa Catarina no período de 2013 a 2021
    (2024-06) FONTOURA, Jessica da; NETTO, Maria Eduarda Calil
    O câncer de mama é a doença mais comum entre mulheres no mundo, representando 30% dos diagnósticos de cânceres primários e é a segunda causa mais prevalente de mortalidade. Em 2021, a incidência no Brasil foi de 43,74 casos por 100.000 mulheres, enquanto em Santa Catarina (SC) foi de 93,05 para 100.000. O presente trabalho teve como objetivo principal identificar a prevalência e traçar o perfil do câncer de mama em mulheres catarinenses, por faixa etária, no estado de SC no período de 2013 a 2021. O estudo analisou a tendência temporal de mortalidade por câncer de mama nas macrorregiões de SC, comparando a prevalência conforme perfil etário. O estudo adotou uma abordagem ecológica do tipo misto e teve como local de estudo o estado de SC, utilizou-se as seguintes fontes de dados: o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e o Painel Oncologia no Tabnet. O total de casos foi de 73.487. Quanto à mortalidade, foram considerados 5.491 casos no período de 2013 a 2021, obtidos por meio do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). A análise das 16 regiões de saúde de SC mostrou aumento nos diagnósticos, tratamentos e mortalidade por câncer de mama. Aumento significativo nos diagnósticos e tratamentos foi observado em várias regiões, destacando-se o Alto Vale do Rio do Peixe com uma tendência crescente de mortalidade, especialmente entre mulheres jovens. No entanto, o investimento em saúde pública não acompanhou o crescimento populacional, possivelmente atrasando a iniciação do tratamento.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Prevalência do uso de psicofármacos em um ambulatório universitário de gastroenterologia no sul do Brasil e a associação com doenças funcionais entre 2020 e 2022.
    (2024-06) REIS, Ana Beatriz dos; PIRES, Jenypher de Oliveira
    Contexto: O trato gastrointestinal e o cérebro estão intimamente conectados por meio de vias neurais, endócrinas e imunológicas bidirecionais, constituindo o eixo cérebro-intestino. A obtenção de um tratamento eficaz para as enfermidades também denominadas como funcionais ainda é um desafio atualmente. Os psicofármacos têm se tornado opções terapêuticas viáveis para o tratamento das doenças do eixo cérebro-intestino (DECI), especialmente quando os tratamentos convencionais não são eficazes, sugerindo mecanismos de doença compartilhados ou interativos, possivelmente relacionados à comunicação proposta deste eixo. Objetivos: Identificar a prevalência do uso de psicofármacos em um ambulatório universitário de gastroenterologia do sul do país e associar com a presença de doenças funcionais. Métodos: Estudo transversal analítico com 514 prontuários de pacientes do Ambulatório Universitário de Gastroenterologia da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), entre julho de 2020 e julho de 2022. As variáveis dependentes foram o uso de psicotrópicos e o diagnóstico de doença funcional. As variáveis independentes incluíram idade, sexo, exames complementares e sintomas gastrointestinais. Realizou-se análise estatística descritiva com frequências para dados qualitativos e medidas de tendência central e dispersão para dados quantitativos. A análise bivariada foi realizada por meio do teste qui-quadrado (IC95%). Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo feminino (64,8%), com idade média de 51,8 anos. Utilizando critérios do ROMA IV, 54,9% dos pacientes atendiam aos critérios para doenças funcionais. Observou-se que 31,3% dos participantes faziam uso de psicofármacos, principalmente ISRS (57,2%). Foi constatada uma associação estatística entre o diagnóstico de doença funcional registrado em prontuário e o uso de psicotrópicos (p = 0,034). Discussão: Os psicofármacos podem agir de forma periférica, reduzindo a hipersensibilidade visceral e a resposta à dor no nível intestinal, ao passo que agem no SNC modulando neurotransmissores e auxiliando na melhora do quadro psíquico e na percepção dolorosa. Transtornos psiquiátricos comuns, como ansiedade e depressão, foram identificados, destacando a importância do tratamento multidisciplinar. Uma associação bidirecional entre transtornos psiquiátricos e doenças funcionais gastrointestinais foi sugerida. O estudo contribui para uma compreensão mais ampla dessas interações complexas, enfatizando a necessidade de abordagens terapêuticas integrais. Conclusão: Este estudo destacou uma alta prevalência de pacientes em uso de psicotrópicos, com uma associação estatisticamente significativa entre o uso desses medicamentos e o diagnóstico de doença funcional registrado em prontuário, sugerindo que a abordagem terapêutica para essas condições frequentemente envolve o tratamento de sintomas psicológicos e gastrointestinais de forma concomitante. Estudos adicionais são necessários para estabelecer associações causais e melhorar a abordagem clínica desses pacientes.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Fatores associados à presença de hipertensão arterial sistêmica em adultos diabéticos brasileiros. Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 2019.
    (2024-06) FIAMONCINI, Ettore Augusto; MIGUEL , Rafael Nogaretti
    Objetivo: Descrever os fatores associados à presença de hipertensão arterial sistêmica em adultos diabéticos brasileiros. Métodos: Estudo observacional transversal e analítico segundo Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 2019. Foram analisados dados de 3.066 adultos diabéticos. O desfecho se caracterizou pelo diagnóstico autorreferido de hipertensão arterial sistêmica. As variáveis exploratórias foram as sociodemográficas: sexo, raça, faixa etária, escolaridade, renda familiar; estilo de vida: consumo de alimentos industrializados, tabagismo, nível de atividade física; e antropométrica: índice de massa corporal. Análise através do teste de Qui-quadrado de Pearson, p<0,05. Resultados: A prevalência de adultos diabéticos e hipertensos foi de 54,1%, enquanto, a proporção de adultos diabéticos e não hipertensos da amostra foi de 45,9 %. Foram fatores associados ao desfecho hipertensão, em adultos diabéticos: o sexo feminino, a idade avançada, a baixa escolaridade, o histórico de tabagismo diário prévio e a prática de menos de uma hora de atividade física por dia. O consumo de alimentos industrializados apresentou-se como importante fator de risco para o desfecho entre os diabéticos não hipertensos, com 52,4% desta população consumindo mais que 5 dias na semana. Conclusão: Este estudo identificou prevalência importante de adultos brasileiros diabéticos com hipertensão arterial sistêmica, entretanto, destaca-se um alerta para a importância de reconhecer os fatores de risco para os que ainda não acumulam essa comorbidade.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Efeito de determinantes individuais de mães de crianças para realização do teste do coraçãozinho, segundo Pesquisa Nacional de Saúde, 2019.
    (2024-06) LACERDA, Thaís Ramalho; AKUI, Geórgia Pauli
    Objetivo: Analisar o efeito dos determinantes individuais de mães de crianças abaixo de dois anos associados à realização do teste do coraçãozinho segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 2019. Método: Estudo transversal e analítico com 2461 pares de mães e crianças. Foram incluídas variáveis sociodemográficas, condições de saúde e uso de serviços, além da descrição dos testes de triagem neonatal. Desfecho, realização do teste do coraçãozinho (sim e não). Análise descritiva pelo Qui-quadrado de Pearson e foram estimadas regressão logística uni e multivariável, p<0,05. Resultados: Maior prevalência de realização do teste do coraçãozinho foi dentre as de 35-44 anos (67,6%; IC95% 63,2;71,6), da cor de pele branca (70,7%; IC95% 67,1;74,0), que frequentaram a escola por 12 a 15 anos (85,7%; IC95% 63,3;72,1) e com posse de plano de saúde (76,3%;IC95% 72,1;80,0). Chances significativas para não realizar o teste do coraçãozinho foi dentre as mães que realizaram consultas pré-natal com Enfermeiros/técnicos (RC 1,83), que não ouviram o coração do bebê nas consultas (RC 1,79), não realizou exame de sífilis no parceiro (RC 1,59) e não realizou consulta de puerpério (RC 1,65) quando comparada aos seus pares. Conclusão: Os determinantes individuais das mães, como baixa escolaridade, cor de pele preta/ indígena/ parda, uso dos serviços públicos, não acompanhamento no pré-natal e puerpério mostraram estar associados à não realização do teste de triagem neonatal do coraçãozinho e sugerem a necessidade de estratégias específicas como ações da equipe de saúde no território para melhorar a adesão ao teste do coraçãozinho.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Impactos da pandemia por Sars-Cov-2 em gestantes: uma análise das usuárias acompanhadas pela Atenção Primária à Saúde do Jardim Eldorado em Palhoça/SC nos anos 2020 e 2021.
    (2024-06) VASCONCELOS, Ronnan Martins de; TURKOT, Vinicius
    Introdução: A gravidez, entendida como um evento fisiológico iniciado pela fecundação e encerrado com nascimento, apresenta-se como um processo que coloca a gestante em situação de vulnerabilidade imunológica. No Brasil, o primeiro caso de Covid-19 foi registrado no início do ano de 2020, e, a partir de então, ocasionou mais de 700.000 óbitos. As gestantes, por sua vez, apesar de classificadas como grupo de risco para a infecção, desenvolveram em sua grande maioria, quadro sintomático leve. Objetivo: Analisar as relações entre as características clínicas e sociodemográficas com os anos de 2020 e 2021, das gestantes acompanhadas na Atenção Primária à Saúde do bairro Jardim Eldorado, na cidade de Palhoça/SC. Metodologia: Estudo observacional de delineamento transversal, tendo como fonte prontuários da Unidade Básica de Saúde Jardim Eldorado da cidade de Palhoça/SC. Foram inclusas usuárias gestantes, que realizaram o pré-natal entre os anos de 2020 e 2021. Resultados: A amostra (n=145), apresentou associação estatisticamente significativa entre o ano de 2020, quando comparado ao ano de 2021, com cor branca (p=0,003), nacionalidade brasileira (p=0,033), não ter passado por um aborto (p=0,001) e não ter recebido a vacina contra difteria e tétano durante a gestação (p<0,001). Conclusão: O perfil sociodemográfico das gestantes demonstrou que iniciar o pré-natal em 2020 teve relação com cor branca, nacionalidade brasileira, não ter passado por um aborto, não ter recebido a vacina contra difteria e tétano durante a gestação, porém sem associação com o uso de outras vacinas ou ocorrência de comorbidades.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Avaliação de efeitos colaterais agudos e subagudos entre diferentes fracionamentos de radioterapia adjuvante em pacientes com câncer de mama
    (2024-06) PADILHA, Laura da Silva; SÁ, Maria Eduarda Souza de; HEINZEN, Rebeca Neves
    Antecedentes e finalidade: O câncer de mama é a principal causa de morte em mulheres no mundo e, no Brasil, o mais prevalente no sexo feminino. A radioterapia (RT) se destaca pela importância como tratamento adjuvante e pode ser classificada conforme o fracionamento em convencional (RTCV), moderadamente hipofracionada (RTMH) e ultra-hipofracionada (RTUH). O menor número de frações está relacionado à menor prevalência de efeitos colaterais, além de conferir melhor adesão e menor custo ao tratamento. Este estudo realizou a avaliação da prevalência de efeitos colaterais agudos e subagudos entre pacientes com câncer de mama submetidas aos diferentes fracionamentos de RT. Métodos: Trata-se de um estudo transversal retrospectivo realizado em um centro de referência estadual de radioterapia localizado em Santa Catarina no período de janeiro de 2020 a junho de 2023. A partir dos dados coletados em prontuários físicos de 718 pacientes, foi realizada análise descritiva e bivariada. Resultados: Constatou-se que a prevalência de efeitos colaterais nos diferentes fracionamentos do tratamento com radioterapia foi de 91,9% na RTCV, 85,9% na RTMH e 44,4% na RTUH (IC 95%, p<0,001). A Radiodermite foi o efeito colateral mais evidente, independente do fracionamento adotado, sendo os graus de apresentação G1 e G2 os mais predominantes. Conclusão: Neste estudo realizado em uma instituição de Santa Catarina, a RTMH e RTUH demonstraram menor prevalência de efeitos colaterais, endossando o incentivo para a solidificação da RT em menor número de frações como tratamento adjuvante do câncer de mama.