Prevalência e fatores associados às incapacidades da dor lombar em gestantes e puérperas nas Unidades Básicas de Saúde Passa Vinte e Bela Vista da Palhoça, SC.

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2024-06

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

CHEREM, Raul Belli
DOMINGOS, Isabela Vicente

Orientador

FIGUEIREDO, Daniela de Rossi

Coorientador

Resumo

Introdução: A dor lombar gestacional é multifatorial e pode ser influenciada por aspectos musculoesqueléticos, psicológicos e somáticos, além de fatores hormonais e mudanças corporais ocorridas durante a gestação. Objetivo: Estimar a prevalência e fatores relacionados à incapacidade da dor lombar em gestantes e puérperas das Unidades Básicas de Saúde Passa Vinte e Bela Vista da Palhoça, SC. Método: Este estudo foi de caráter observacional transversal descritivo e analítico. Foram incluídas 35 gestantes e puérperas, adstritas em Unidades Básicas de Saúde no município da Palhoça. Aplicou-se questionário de caráter sociodemográfico, além do Oswestry Disability Index - Brasil 2.0 (ODI-Brasil) para avaliar incapacidade da dor lombar. Os dados foram coletados via contato telefônico, conforme orientação pelas Agentes Comunitárias. Os desfechos foram a prevalência de gestantes e puérperas com dor lombar na gravidez e incapacidades pela dor lombar e as variáveis independentes foram idade, naturalidade, peso anterior e atual da gestação, altura, cor de pele, estado civil, profissão, renda familiar, escolaridade, número de gestações, dor lombar antes da gestação, infecção urinária, ter sido submetido à anestesia, tabagismo, prática de exercício físico, idade gestacional, número de consultas pré-natal, história obstétrica prévia, doenças crônicas prévias. Análise de dados pelo teste de qui-quadrado de Pearson (p<0,05). Resultados: Foram entrevistadas 35 gestantes e puérperas e a prevalência de dor lombar foi de 42,86%. A maioria estava na faixa de idade de 18 a 29 anos (65,71%), com idade gestacional menor que 36 semanas (57,14%), brancas (65,71%), com emprego formal ou informal (82,86%). 51,72% (IC 95% 33,19;69,79) das participantes com emprego formal ou informal apresentavam mais de 20 pontos no ODI-Brasil (p=0,020). Gestantes com menos de 36 semanas apresentaram maior prevalência de dor lombar, cerca de 62,50% (IC 95% 16,72;64,18). Maior gravidade de incapacidade em mulheres com infecção urinária prévia (56,52%; IC 95% 35,16;75,70). Conclusão: A prevalência de dor lombar em gestantes e puérperas foi de 42,86%. Os principais fatores associados a prevalência de dor lombar em gestantes e puérperas foram a idade gestacional menor que 36 semanas, emprego formal e informal e infecção urinária prévia.
Introduction: Gestational low back pain is multifactorial and can be influenced by musculoskeletal, psychological and somatic aspects, as well as hormonal factors and bodily changes that occur during pregnancy. Objective: To estimate the prevalence of low back pain and factors related to disability in pregnant and postpartum women at the Passa Vinte and Bela Vista Basic Health Units in Palhoça, SC. Method: This was an observational, descriptive and analytical cross-sectional study. It included 35 pregnant and postpartum women enrolled in Basic Health Units in the municipality of Palhoça. A sociodemographic questionnaire was used, as well as the Oswestry Disability Index - Brazil 2.0 (ODI-Brazil) to assess disability from low back pain. Data was collected by telephone, as instructed by the Community Agents. The outcomes were the prevalence of pregnant and postpartum women with low back pain during pregnancy and disabilities due to low back pain and the independent variables were age, place of birth, previous and current pregnancy weight, height, skin color, marital status, profession, family income, schooling, number of pregnancies, low back pain before pregnancy, urinary infection, having undergone anesthesia, smoking, physical exercise, gestational age, number of prenatal visits, previous obstetric history, previous chronic diseases. Data was analyzed using Pearson's chi-squared test (p<0.05). Results: 35 pregnant and puerperal women were interviewed and the prevalence of low back pain was 42.86%. The majority were aged between 18 and 29 (65.71%), had a gestational age of less than 36 weeks (57.14%), were white (65.71%) and had a formal or informal job (82.86%). 51.72% (95% CI 33.19;69.79) of participants in formal or informal employment had more than 20 points on the ODI-Brazil (p=0.020). Pregnant women under 36 weeks had a higher prevalence of low back pain, around 62.50% (95% CI 16.72;64.18). The severity of disability was higher in women with a previous urinary tract infection (56.52%; 95% CI 35.16;75.70). Conclusion: The prevalence of low back pain in pregnant and postpartum women was 42.86%. The main factors associated with the prevalence of low back pain in pregnant and postpartum women were gestational age of less than 36 weeks, formal and informal employment and previous urinary infection.
Introducción: La lumbalgia gestacional es multifactorial y puede estar influenciada por aspectos musculoesqueléticos, psicológicos y somáticos, así como por factores hormonales y cambios corporales que ocurren durante el embarazo. Objetivo: Estimar la prevalencia de lumbalgia y los factores relacionados con la incapacidad en gestantes y puérperas de las Unidades Básicas de Salud de Passa Vinte y Bela Vista, en Palhoça, SC. Método: Estudio observacional, descriptivo y analítico de corte transversal. Incluyó 35 gestantes y puérperas inscritas en las Unidades Básicas de Salud del municipio de Palhoça. Se utilizó un cuestionario sociodemográfico, así como el Índice de Discapacidad de Oswestry - Brasil 2.0 (ODI-Brasil) para evaluar la discapacidad por lumbalgia. Los datos se recogieron por teléfono, siguiendo las instrucciones de los agentes comunitarios. Los resultados fueron la prevalencia de embarazadas y puérperas con lumbalgia durante el embarazo y discapacidad por lumbalgia, y las variables independientes fueron edad, lugar de nacimiento, embarazo anterior y actual, peso, altura, color de piel, estado civil, profesión, ingresos familiares, escolaridad, número de embarazos, lumbalgia antes del embarazo, infección urinaria, haber sido sometida a anestesia, tabaquismo, ejercicio físico, edad gestacional, número de consultas prenatales, antecedentes obstétricos previos, enfermedades crónicas previas. Los datos se analizaron mediante la prueba chi-cuadrado de Pearson (p<0,05). Resultados: Se entrevistó a 35 mujeres embarazadas y puérperas y la prevalencia de lumbalgia fue del 42,86%. La mayoría tenían entre 18 y 29 años (65,71%), una edad gestacional inferior a 36 semanas (57,14%), eran de raza blanca (65,71%) y tenían un trabajo formal o informal (82,86%). El 51,72% (IC 95%: 33,19;69,79) de las participantes con empleo formal o informal tenían más de 20 puntos en el ODI-Brasil (p=0,020). Las embarazadas de menos de 36 semanas tenían una mayor prevalencia de lumbalgia, en torno al 62,50% (IC 95%: 16,72;64,18). Hubo una mayor gravedad de la discapacidad en las mujeres con una infección urinaria previa (56,52%; IC del 95%: 35,16;75,70). Conclusión: La prevalencia de lumbalgia en embarazadas y puérperas fue del 42,86%. Los principales factores asociados a la prevalencia de lumbalgia en embarazadas y puérperas fueron la edad gestacional inferior a 36 semanas, el empleo formal e informal y la infección urinaria previa.

Palavras-chave

Dor lombar, Gravidez, Puerpério, Prevalência, Saúde pública

Citação

Coleções