Efeito de determinantes individuais de mães de crianças para realização do teste do coraçãozinho, segundo Pesquisa Nacional de Saúde, 2019.

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Data

2024-06

Tipo de documento

Artigo Científico

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Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

LACERDA, Thaís Ramalho
AKUI, Geórgia Pauli

Orientador

FIGUEIREDO, Daniela De Rossi

Coorientador

Resumo

Objetivo: Analisar o efeito dos determinantes individuais de mães de crianças abaixo de dois anos associados à realização do teste do coraçãozinho segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 2019. Método: Estudo transversal e analítico com 2461 pares de mães e crianças. Foram incluídas variáveis sociodemográficas, condições de saúde e uso de serviços, além da descrição dos testes de triagem neonatal. Desfecho, realização do teste do coraçãozinho (sim e não). Análise descritiva pelo Qui-quadrado de Pearson e foram estimadas regressão logística uni e multivariável, p<0,05. Resultados: Maior prevalência de realização do teste do coraçãozinho foi dentre as de 35-44 anos (67,6%; IC95% 63,2;71,6), da cor de pele branca (70,7%; IC95% 67,1;74,0), que frequentaram a escola por 12 a 15 anos (85,7%; IC95% 63,3;72,1) e com posse de plano de saúde (76,3%;IC95% 72,1;80,0). Chances significativas para não realizar o teste do coraçãozinho foi dentre as mães que realizaram consultas pré-natal com Enfermeiros/técnicos (RC 1,83), que não ouviram o coração do bebê nas consultas (RC 1,79), não realizou exame de sífilis no parceiro (RC 1,59) e não realizou consulta de puerpério (RC 1,65) quando comparada aos seus pares. Conclusão: Os determinantes individuais das mães, como baixa escolaridade, cor de pele preta/ indígena/ parda, uso dos serviços públicos, não acompanhamento no pré-natal e puerpério mostraram estar associados à não realização do teste de triagem neonatal do coraçãozinho e sugerem a necessidade de estratégias específicas como ações da equipe de saúde no território para melhorar a adesão ao teste do coraçãozinho.
Objective: To analyze individual determinants effects of mothers of children under two years old on the performance of the pulse oximetry test according to the National Health Survey (PNS), 2019. Method: Cross-sectional and analytical study. Responses from 2461 pairs of mothers/caretakers and children. Were included sociodemographic variables, health conditions, and health care service utilization were included, along with descriptions of the neonatal screening tests. Outcome: performance of the newborn heart screening test (yes and no). Descriptive analysis was conducted using Pearson's Chi-square test, and logistic univariate and multivariable regressions were estimated, p<0.05. Results: A higher prevalence of test performance was observed among those aged 35-44 years (67,6%; 95% CI 63.2;71.6), of white ethnicity (70,7%; 95% CI 67.1;74.0), with 12 to 15 years of schooling (85,7%; 95% CI 63.3;72.1), and health insurance (76,3%;95% CI 72.1;80.0). Significant odds of not performing the newborn heart screening test were found among mothers/caregivers who had prenatal consultations with nurses/technicians (OR 1.83), did not listen to the baby's heartbeat during consultations (OR 1.79), did not have their partner undergo syphilis testing (OR 1.59), and did not attend postpartum consultations (OR 1.65) when compared to their partners. Conclusion: Individual determinants of mothers and caregivers, such as low educational attainment, Black/Indigenous/mixed ethnicity, use of public services, and lack of prenatal and postpartum care, were associated with not performing the newborn heart screening test. These findings suggest the need for specific strategies, such as targeted actions by the health team within the community, to improve adherence to the newborn heart screening test.
Objetivo: Analizar el efecto de los determinantes individuales de las madres de niños menores de dos años asociados a la realización de la prueba del corazón según la Encuesta Nacional de Salud (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS), 2019. Método: Estudio transversal y analítico. Se analizaron las respuestas de 2461 pares de madres/tutores y niños y se incluyeron variables sociodemográficas, condiciones de salud y uso de servicios, además de la descripción de las pruebas de la detección neonatal. Resultado: Realización de la prueba del corazón (sí y no). Se realizó un análisis descriptivo con el Chi-cuadrado de Pearson, y se estimaron regresiones univariables y multivariables, con p<0,05. Resultados: La mayor prevalencia de realización de la prueba se observó entre las madres de 35-44 años (67,6%; IC95% 63,2;71,6), de color blanco (70,7%; IC95% 67,1;74,0), que asistieron a la escuela durante 12 a 15 años (85,7%; IC95% 63,3;72,1), con seguro de salud (76,3%; IC95% 72,1;80,0). Las probabilidades significativas de no realizar la prueba del corazón se encontraron entre las madres que tuvieron consultas prenatales con enfermeros/técnicos (RC 1,83), que no escucharon el corazón del bebé en las consultas (RC 1,79), no realizaron pruebas de sífilis a su pareja (RC 1,59) y no asistieron a consultas postparto (RC 1,65) en comparación con sus pares. Conclusión: Los determinantes individuales de las madres, como bajo nivel educativo, color de piel negra/indígena/mestiza, uso de servicios públicos y la falta de seguimiento en el prenatal y postparto, mostraron estar asociados con la no realización de la prueba de detección neonatal del corazón. Estos hallazgos sugieren la necesidad de estrategias específicas, como acciones dirigidas del equipo de salud en la comunidad, para mejorar la adherencia a la prueba del corazón.

Palavras-chave

Triagem neonatal, Cardiopatias congênitas, Determinantes sociais da saúde

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