Análise da influência do genótipo na carga viral dos pacientes infectados com o vírus da Hepatite C em um estado do Sul do Brasil
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Data
2017
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Borges, Kleiton Rosa
Orientador
Schlindwein, Aline Daiane
Coorientador
Pereira, Elayne
Resumo
Introduction: Hepatitis C is a transmissible infectious viral disease, which manifests itself acutely, chronic and fulminant. Studies have shown that viral load decreases in 99% of patients in the fourth week of treatment, however, there are genotypes that are more resistant to treatment. These may be associated with a higher viral load. Based on the above, the present study aimed to analyze the influence of genotype on the viral load of patients infected with hepatitis C virus (HCV) in the State of Santa Catarina. Method: A cross-sectional study consisting of laboratory data from 856 patients infected with HCV, attended at the Central Public Health Laboratory of Santa Catarina, in the year 2015. Data were analyzed by the SPSS program. The qualitative data were presented in absolute and relative frequency and the quantitative as mean and standard deviation. The association between variables was calculated using the Chi-square test or Fisher's Exact Test or Kruskal-Wallis test and Dunn's post hoc test, as appropriate. p <0.05 was considered statistically significant. Results: A total of 856 patients were evaluated, of which 64.4% were male. The mean age was 50.74 ± 11.41 years and the mean HCV viral load was 5.69 x106 ± 0.89x106 log/mL. The Health region where it was evidenced more prevalence was Greater Florianópolis (22.3%). The most prevalent genotype was 1. However, when the analysis is made considering the subtypes, the most prevalent was the 3 in 38.8% of the patients, followed by 1/1a in 36.9%. There was a statistically significant association between age and genotypes 1, 2 and 3 (p< 0.05). When comparing HCV RNA quantification results in relation to genotypes, we observed that the mean viral load is higher in genotype 2 when compared to genotypes 1 and 3 (p<0.05). Conclusions: HCV in chronic patients predominated in males, in the Greater Florianópolis Region. The most prevalent genotype in the State was 1. However, when the result is expanded considering each of the subtypes, the predominant genotype was 3. There was an association between the age group and genotypes 1, 2 and 3. Genotype 2 presented a higher and statistically significant viral load when compared to genotype 1 and 3.
Introdução: A hepatite C é uma doença viral infecciosa transmissível, que se manifesta de forma aguda, crônica e fulminante. Sabe-se que a carga viral diminui em 99% dos pacientes na quarta semana de tratamento, porém, existem genótipos mais resistentes ao tratamento. Estes podem estar associados a uma carga viral mais elevada. Objetivo analisar a influência do genótipo na carga viral dos pacientes infectados com o vírus da hepatite C (HCV) no Estado de Santa Catarina. Método: Estudo transversal constituído por dados laboratoriais de 856 pacientes infectados pelo HCV, atendidos no Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina, no ano de 2015. Os dados foram analisados pelo programa SPSS 18.0. Os qualitativos foram apresentados em frequência absoluta e relativa e os quantitativos como média e desvio padrão. A associação entre variáveis foi calculada com o Teste Qui-quadrado ou Prova Exata de Fisher ou teste de Kruskal-Wallis e post hoc de Dunn, conforme apropriado. Considerou-se p<0,05 como estatisticamente significante. Resultados: Dentre os 856 pacientes, 64,4% eram do sexo masculino. A média de idade foi de 50,74± 11,41 anos e a média da carga viral do HCV foi de 5,69x106 ± 0,89x106 log/mL. A região de Saúde com maior prevalência foi a Grande Florianópolis (22,3%). O genótipo 1 foi o mais prevalente. Porém, ao analisar os subtipos, o mais prevalente foi o 3 em 38,8% dos pacientes, seguido do 1/1a em 36,9%. Observou-se associação estatisticamente significativa entre a faixa etária e os genótipos 1, 2 e 3 (p< 0,05). Ao comparar a quantificação do RNA aos genótipos, a média da carga viral é maior no genótipo 2 do que nos genótipos 1 e 3 (p< 0,05). Conclusões: O HCV em pacientes crônicos predominou no sexo masculino, na Região da Grande Florianópolis. O genótipo mais prevalente no Estado foi o 1. Contudo, quando o resultado é expandido considerando cada um dos subtipos, o genótipo predominante foi o 3. Houve associação entre a faixa etária e os genótipos 1, 2 e 3. O genótipo 2 apresenta carga viral mais elevada e estatisticamente significativa quando comparado ao genótipo 1 e 3.
Introdução: A hepatite C é uma doença viral infecciosa transmissível, que se manifesta de forma aguda, crônica e fulminante. Sabe-se que a carga viral diminui em 99% dos pacientes na quarta semana de tratamento, porém, existem genótipos mais resistentes ao tratamento. Estes podem estar associados a uma carga viral mais elevada. Objetivo analisar a influência do genótipo na carga viral dos pacientes infectados com o vírus da hepatite C (HCV) no Estado de Santa Catarina. Método: Estudo transversal constituído por dados laboratoriais de 856 pacientes infectados pelo HCV, atendidos no Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina, no ano de 2015. Os dados foram analisados pelo programa SPSS 18.0. Os qualitativos foram apresentados em frequência absoluta e relativa e os quantitativos como média e desvio padrão. A associação entre variáveis foi calculada com o Teste Qui-quadrado ou Prova Exata de Fisher ou teste de Kruskal-Wallis e post hoc de Dunn, conforme apropriado. Considerou-se p<0,05 como estatisticamente significante. Resultados: Dentre os 856 pacientes, 64,4% eram do sexo masculino. A média de idade foi de 50,74± 11,41 anos e a média da carga viral do HCV foi de 5,69x106 ± 0,89x106 log/mL. A região de Saúde com maior prevalência foi a Grande Florianópolis (22,3%). O genótipo 1 foi o mais prevalente. Porém, ao analisar os subtipos, o mais prevalente foi o 3 em 38,8% dos pacientes, seguido do 1/1a em 36,9%. Observou-se associação estatisticamente significativa entre a faixa etária e os genótipos 1, 2 e 3 (p< 0,05). Ao comparar a quantificação do RNA aos genótipos, a média da carga viral é maior no genótipo 2 do que nos genótipos 1 e 3 (p< 0,05). Conclusões: O HCV em pacientes crônicos predominou no sexo masculino, na Região da Grande Florianópolis. O genótipo mais prevalente no Estado foi o 1. Contudo, quando o resultado é expandido considerando cada um dos subtipos, o genótipo predominante foi o 3. Houve associação entre a faixa etária e os genótipos 1, 2 e 3. O genótipo 2 apresenta carga viral mais elevada e estatisticamente significativa quando comparado ao genótipo 1 e 3.
Palavras-chave
Hepatite C, Genótipo, Carga viral, Santa Catarina