A mulher encarcerada: análise crítica do sistema prisional brasileiro

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Data

2021-11-22

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências Sociais Aplicadas

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

ROCKAS, Sanna Cheieck

Orientador

CABRERA, Michelle Gironda

Coorientador

Resumo

A presente monografia tem como finalidade de analisar as condições que a mulher enfrenta no cárcere, correlacionando com a história do sistema penitenciário brasileiro e demonstrando que as especificidades de gênero são ignoradas. A sociedade patriarcal originou-se desde a divisão das tarefas nos tempos primitivos, contudo, esse modelo social se instalou no Brasil a partir da colonização, com a herança portuguesa, cujas raízes ibéricas estavam vinculadas com o medievo europeu. Não obstante, considera-se que o modelo patriarcal refletiu suas diretrizes no sistema prisional brasileiro, tendo em vista que, esse não foi estruturado para mulheres. É diante desse viés que é necessário criticar o cárcere brasileiro, pois, as necessidades básicas indispensáveis das detentas são inexploradas, o que as canaliza para uma brutal convivência, deixando marcas do cárcere. Ademais, o fornecimento de amparos e necessidades são iguais, tanto para os detentos quanto para as detentas, o que claramente demonstra desigualdade no suprimento das necessidades especiais das mulheres. Visando esses fatos, torna-se necessário e importante pontuar e demonstrar as condições precárias que as mulheres passam no sistema carcerário brasileiro e que, evidenciando tais situações que refletem circunstâncias divergentes pela mudança de tratamento e fornecimento básico do gênero em questão.

Palavras-chave

Gênero, Cárcere, Criminologia, Sociedade patriarcal, Direitos humanos

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