O Diagnóstico de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e seus efeitos de subjetivação: uma análise das trajetórias escolares de jovens universitários
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Data
2019
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Lima, Heliane de
Orientador
Santos, Daniel Kerry dos
Coorientador
Resumo
O objetivo deste artigo foi analisar a trajetória escolar de jovens universitários diagnosticados com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e os efeitos de subjetivação decorrentes da experiência e apropriação desse diagnóstico. Foram entrevistados três estudantes de uma universidade da Grande Florianópolis (SC). A análise do material foi realizada a partir da perspectiva teórico- metodológica “análise de práticas discursivas e de produção de sentidos”, tal como proposta por Spink e Medrado (2013). As análises estão focadas nos efeitos de subjetivação dos processos de patologização e medicalização, com ênfase nas trajetórias escolares. Para fins de análise, as narrativas foram divididas em quatro categorias: 1) a construção do diagnóstico do TDAH;; 2) trajetória escolar: o tempo pré-diagnóstico;; 3) trajetória escolar: o tempo pós-diagnóstico;; e 4) o efeito “zumbi” nos processos de subjetivação. Após as análises, concluímos ser de extrema relevância a problematização dos efeitos da medicalização e da patologização da vida nas trajetórias escolares de estudantes universitários. Tais reflexões podem contribuir com profissionais da área da saúde e da educação, de modo a construir um posicionamento mais coerente, critico e criterioso frente a uma demanda cada vez maior no contexto universitário. Considera-se que, por se tratar de uma questão controversa e polêmica, faz-se necessário mais pesquisas sobre este tema no contexto acadêmico.
Palavras-chave
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Medicalização, Patologização, Subjetivação, Jovens universitários