Uma corrida espancionista: a free and open indo pacific strategy como um contraponto japonês ao belt silk road initative

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2024-06

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

TAVARES, Geraldo Majela Mota, Geraldo Majela Mota
CARVALHO, Vitória Santiago de

Orientador

GOMES, Henrique Magalhães

Coorientador

Resumo

Este estudo tem como enfoque investigar a crescente estratégia japonesa como resposta ao expansionismo chinês concentrado no centro-sudeste asiático, utilizando como base os princípios da estratégia, sendo eles da cooperação interestatal e da promoção da segurança marítima. Nos últimos onze anos, a China vem diligentemente redirecionando seus olhares para o investimento na Iniciativa Cinturão e Rota (BRI), um projeto massivo que almeja proporcionar novas aberturas comerciais entre os extremos da Ásia, adentrando a África e finalizando na Europa, facilitando assim uma rota fácil entre chineses e europeus. Preocupado com o esboço chinês sendo concretizado intensamente ao longo do hemisfério oriental, o Japão institucionaliza em 2016 a Free and Open Indo-Pacific Strategy (FOIPS), uma estratégia que, a nível global, objetiva cooperação entre o Japão e África, promovendo uma ligação marítima segura e próspera entre os oceanos Pacífico e Índico, e projetos com cunho desenvolvimentista para Estados localizados no Indo-Pacífico. Considerando o exposto, esta obra propõe analisar os diferentes meios pelos quais o plano japonês é utilizado como recurso de contenção à abordagem chinesa, especificamente em nações onde o Japão possui maior possibilidade de maleabilidade diplomática, por meio de financiamentos destinados a infraestrutura nacional e no asseguramento de suas soberanias marítimas ainda contestadas
This study centers on the analysis of the Japanese strategy as a structural response to China's influence in the center-southeast Asian region, based on the principles of cooperation and transparency between nations and the preservation of maritime security. Over the last eleven years, China has diligently redirected its focus towards investing in the Belt Silk Initiative (BRI), an extensive project aimed at providing new commercial routes between the extremities of Asia, extending into Africa, ceasing in Europe, thus making a more practical passageway between China and Europe. Concerned with China’s significant expansion throughout the eastern hemisphere, Japan launched the Free and Open Indo-Pacific Strategy (FOIPS) in 2016. This approach, on a global scale, aims to promote cooperation between Japan and Africa, fostering a secure and prosperous maritime link between the Pacific and Indian Oceans, as well as providing developmental initiatives for states located in the Indo-Pacific. Taking these events into account, this dissertation proposes to investigate the numerous ways in which the Japanese plan is used as a means of containment against the Chinese approach, particularly pinpointing nations where there is a greater possibility of diplomatic flexibility, through investments in national infrastructure and assurance of their maritime sovereignties, which to this day, are still contested.

Palavras-chave

Conteção, Maleabilidade diplomática, Asseguramento

Citação