Design como ferramenta de compreensão e apoio para pessoas com transtornos mentais

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Data

2024-06

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

SOUZA, Camila Marques de
SALES, Gabriel Andrade
DIAS, Giovana Lopes
CARVALHO, Jessica Falcão de
VIEIRA, Mirella Rodrigues

Orientador

RIBEIRO, Carlos Eduardo Dias

Coorientador

NAKAKOGUE, Liliana Suemi

Resumo

Este estudo propõe uma abordagem criativa e inclusiva para promover a conscientização sobre transtornos mentais, destacando a importância do design na desconstrução de estereótipos. Partindo da premissa de que o estigma em torno desse tema muitas vezes decorre da falta de compreensão e empatia, este trabalho explora como o design pode ser uma ferramenta poderosa na mudança de percepções e na inclusão de pessoas que lidam com esses transtornos em seu cotidiano. No centro dessa proposta está o conceito de design empático - que quando aplicado à conscientização sobre transtornos mentais, se torna uma ponte vital para conectar o público geral às realidades enfrentadas por aqueles que vivem com essas condições - e o design responsivo, que no contexto dos transtornos mentais, aborda o desenvolvimento de sistemas e interfaces acessíveis e flexíveis o suficiente para acomodar as flutuações no estado mental e emocional dos usuários. Ao integrar esses dois campos, o presente estudo busca criar um ambiente mais inclusivo e compreensivo. Não se trata apenas de adaptar produtos e serviços para serem mais acessíveis, mas de transformar a própria cultura do design para que a empatia e a responsividade se tornem pilares fundamentais. Isso pode resultar na diminuição dos estigmas associados aos transtornos mentais, na medida em que as pessoas se tornam mais informadas e empáticas, e na melhoria da qualidade de vida daqueles que convivem com essas condições, proporcionando-lhes um espaço mais acolhedor e inclusivo. Além disso, a implementação de práticas de design empático e responsivo pode influenciar políticas públicas e estratégias empresariais, promovendo uma conscientização mais ampla e sistemática sobre os transtornos mentais. Em última análise, este trabalho propõe que o design não é apenas uma ferramenta estética ou funcional, mas uma força poderosa para a mudança social, capaz de construir pontes de entendimento e inclusão entre diferentes segmentos da sociedade.

Palavras-chave

transtornos mentais, conscientização, saúde mental, inclusão

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