Especialização esportiva precoce e respostas fisiológicas em mulheres jovens atletas: uma revisão de literatura
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Data
2024-06
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
SEIXAS, Christiane de Souza
BRITO, Maysa de Jesus Regalo Alves de
SILVA JUNIOR, Robson Carvalho da
VALANSI, Vanessa
Orientador
MONTEIRO, Estêvão Rios
Coorientador
SÁ, Grace Barros de
Resumo
A iniciação ao esporte sempre foi algo muito discutido. Qual seria o momento certo para a especialização no esporte competitivo? Há evidências de que as mulheres que começam a praticar esportes competitivos de forma precoce, podem enfrentar questões de saúde. O presente estudo tem como objetivo investigar as evidências científicas disponíveis sobre o impacto da iniciação precoce no treinamento especializado e as respostas fisiológicas de meninas no contexto do esporte competitivo, buscando compreender tanto os aspectos positivos quanto os negativos dessa prática, devido à complexidade e variabilidade dos fatores envolvidos. Uma revisão bibliográfica, com estratégia de busca aplicada nas bases de dados PubMed® e Scielo. Dentre os 268 estudos encontrados, 5 artigos científicos foram selecionados para uma análise mais aprofundada e detalhada. Nenhum dos estudos apresentou evidência que justifique dizer que começar cedo no esporte competitivo é a causa do impacto na saúde física, fisiológica e do aumento no risco de lesões em atletas femininas jovens. A disponibilidade energética, mudanças fisiológicas e hormonais, além do impacto do treinamento, podem alterar a densidade mineral óssea (DMO). A baixa DMO, consequentemente, pode aumentar o risco de lesões das atletas. Elaborar a periodização de treinamento e dieta é necessário, respeitando e levando em consideração a individualidade biológica e fisiológica da atleta, e o esporte realizado. É necessário também a realização de estudos de campo adicionais, com um maior número de participantes e um período de amostragem mais longa, para desenvolvimento de diretrizes mais precisas e personalizadas.
Initiation into sport has always been much discussed. When is the right time to specialize in competitive sport? There is evidence that women who start practicing competitive sports early may face health issues. This study aims to investigate the scientific evidence available on the impact of early initiation into specialized training and the physiological responses of girls in the context of competitive sport, seeking to understand both the positive and negative aspects of this practice, due to the complexity and variability of the factors involved. A bibliographic review, with a search strategy applied to the PubMed® and Scielo databases. Of the 268 studies found, 5 scientific articles were selected for a more in-depth and detailed analysis. None of the studies presented evidence to justify saying that starting early in competitive sport is the cause of the impact on physical and physiological health and the increased risk of injury in young female athletes. Energy availability, physiological and hormonal changes, as well as the impact of training, can alter bone mineral density (BMD). Low BMD can consequently increase the risk of injury in athletes. Training and diet periodization must be designed with respect for and take into account the athlete's biological and physiological individuality and the sport being played. It is also necessary to carry out additional field studies, with a larger number of participants and a longer sampling period, in order to develop more precise and personalized guidelines.
Initiation into sport has always been much discussed. When is the right time to specialize in competitive sport? There is evidence that women who start practicing competitive sports early may face health issues. This study aims to investigate the scientific evidence available on the impact of early initiation into specialized training and the physiological responses of girls in the context of competitive sport, seeking to understand both the positive and negative aspects of this practice, due to the complexity and variability of the factors involved. A bibliographic review, with a search strategy applied to the PubMed® and Scielo databases. Of the 268 studies found, 5 scientific articles were selected for a more in-depth and detailed analysis. None of the studies presented evidence to justify saying that starting early in competitive sport is the cause of the impact on physical and physiological health and the increased risk of injury in young female athletes. Energy availability, physiological and hormonal changes, as well as the impact of training, can alter bone mineral density (BMD). Low BMD can consequently increase the risk of injury in athletes. Training and diet periodization must be designed with respect for and take into account the athlete's biological and physiological individuality and the sport being played. It is also necessary to carry out additional field studies, with a larger number of participants and a longer sampling period, in order to develop more precise and personalized guidelines.
Palavras-chave
Síndrome da tríade da mulher atleta, fisiologia, Densidade óssea, Distúrbios menstruais, Treinamento esportivo