Uso de Antidepressivos em Menores de Idade : uma revisão de literatura.
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Data
2022-12-14
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Madureira, Ana Luíza
Oliveira, Alessandra
Souza, Thaís
Orientador
Diniz, Semiramis
Coorientador
Resumo
A depressão é um mal contemporâneo cada vez mais comum e
caracteriza-se como a segunda maior causa de incapacitação no mundo. Apesar
da descrença nas décadas passadas que jovens poderiam desenvolver a
depressão, há uma prevalência do quadro depressivo em quase 7,5% das
crianças e cerca de 12% dos adolescentes. O tratamento da depressão mais
adotado por psiquiatras é o uso de psicofármacos que, de modo geral, inibem a
recaptação dos neurotransmissores ou diminuem a sua destruição, reduzindo os
sintomas depressivos. O tratamento farmacológico de escolha deve causar
menor incidência de efeitos colaterais, ser iniciado em doses terapêuticas
baixas, e o prescritor precisa considerar a individualidade e a fragilidade de cada
organismo. Nesse sentido, através de revisão da literatura, este trabalho tem
como objetivo identificar quais as classes de antidepressivos mais utilizadas em
menores de idade bem como, sua eficácia e efeitos adversos. De acordo com o
levantamento bibliográfico realizado, conclui-se que o Inibidor Seletivo de
Recaptação de Serotonina é a classe de antidepressivo mais recomendada para
o uso em adolescentes e crianças, sobretudo, em virtude de ser de última
geração, apresentar menos efeitos colaterais e ter boa adesão ao tratamento,
com destaque para o medicamento Fluoxetina. Embora seja o fármaco com mais
evidências clínicas de seus efeitos e riscos, o tratamento de crianças e
adolescentes para ser efetivo, deve ser misto, envolvendo intervenções
farmacológicas, psicoterapêuticas e psicossociais, e o monitoramento e
acompanhamento é necessário para gerenciar os efeitos adversos da droga.
Palavras-chave
crianças, adolescentes, menores de idade, antidepressivos