Evolução temporal da prevalência de resistência da Escherichia coli aos antibióticos nas infecções comunitárias do trato urinário
Carregando...
Data
2017
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Mattos, Eduarda Lencina
Orientador
Araújo, Aurélio Rotolo da Costa
Coorientador
Saldanha, Leopoldo Frederico
Resumo
Objective: To determine the temporal evolution of resistance of Escherichia coli to antibiotics. Methods: Study of the temporal trend of bacterial resistance to antibiotics in outpatients with urinary tract infections from a single laboratory database between 2004 and 2013. We studied 61,264 protocols that met the inclusion criteria. The protocols were divided by age, sex and bacterium identified. The time trend was performed for and stratified by antibiotic. Results: 90.6% of the patients were female. Escherichia coli was the most prevalent uropathogen in both sexes, followed by Klebsiella pneumoniae. Staphylococcus saprophyticus was detected more frequently in females aged 15 to 59 years. The highest prevalence of Proteus mirabilis occurreds in males aged 0 to 9. Escherichia coli showed an upward trend of resistance (p < 0.05) for nalidixic acid, ampicillin, cephalothin, cefuroxime, ciprofloxacin, gentamicin, nitrofurantoin and norfloxacin. Conclusions: The constant capacity of bacterial adaptation makes antibiotic resistance inevitable and irreversible. Thus, to reduce this bacterial adeptness, specific empirical therapies for each region and the reduction of inappropriate use of antimicrobials become essential measures.
Objetivo: Determinar a evolução temporal da resistência da bactéria Escherichia coli aos antibióticos. Métodos: Estudo de tendência temporal da resistência bacteriana aos antibióticos em infecções comunitárias do trato urinário, a partir do banco de dados do Laboratório Médico Santa Luzia (Florianópolis, Santa Catarina) entre 2004 e 2013. Foram incluídos 61.264 protocolos que atendiam aos critérios de inclusão. Os protocolos foram divididos por idade, faixa etária, sexo e bactéria identificada. A tendência temporal foi realizada para e estratificada por antibiótico. Resultados: 90,6% dos pacientes eram do sexo feminino. A Escherichia coli foi o uropatógeno mais isolado em ambos os sexos, seguida da Klebsiella pneumoniae. O Staphylococcus saprophyticus foi detectado mais frequentemente no sexo feminino de 15 a 19 anos. O Proteus mirabilis teve sua maior prevalência em crianças do sexo masculino de 0 a 9 anos. Em relação a Escherichia coli evidenciou-se tendência ascendente de resistência (p < 0,05) para ácido nalidíxico, ampicilina, cefalotina, cefuroxima, ciprofloxacino, gentamicina, nitrofurantoína e norfloxacino. Conclusões: A constante capacidade de adaptação bacteriana faz com que a resistência aos antibióticos seja inevitável e irreversível. Dessa forma, para reduzir essa habilidade bacteriana, terapias empíricas específicas para cada região e a redução do uso inadequado de antimicrobianos tornam-se medidas essenciais.
Objetivo: Determinar a evolução temporal da resistência da bactéria Escherichia coli aos antibióticos. Métodos: Estudo de tendência temporal da resistência bacteriana aos antibióticos em infecções comunitárias do trato urinário, a partir do banco de dados do Laboratório Médico Santa Luzia (Florianópolis, Santa Catarina) entre 2004 e 2013. Foram incluídos 61.264 protocolos que atendiam aos critérios de inclusão. Os protocolos foram divididos por idade, faixa etária, sexo e bactéria identificada. A tendência temporal foi realizada para e estratificada por antibiótico. Resultados: 90,6% dos pacientes eram do sexo feminino. A Escherichia coli foi o uropatógeno mais isolado em ambos os sexos, seguida da Klebsiella pneumoniae. O Staphylococcus saprophyticus foi detectado mais frequentemente no sexo feminino de 15 a 19 anos. O Proteus mirabilis teve sua maior prevalência em crianças do sexo masculino de 0 a 9 anos. Em relação a Escherichia coli evidenciou-se tendência ascendente de resistência (p < 0,05) para ácido nalidíxico, ampicilina, cefalotina, cefuroxima, ciprofloxacino, gentamicina, nitrofurantoína e norfloxacino. Conclusões: A constante capacidade de adaptação bacteriana faz com que a resistência aos antibióticos seja inevitável e irreversível. Dessa forma, para reduzir essa habilidade bacteriana, terapias empíricas específicas para cada região e a redução do uso inadequado de antimicrobianos tornam-se medidas essenciais.
Palavras-chave
Trato urinário infecção