O bebê de Rosemary, a profecia e o exorcista: o (sor)riso como configuração do mal na trilogia do diabo

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Data

2023-02-02

Tipo de documento

Dissertação

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Área do conhecimento

Linguística, Letras e Artes

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Alves, Daiane de Souza

Orientador

Linck, Alexandre

Coorientador

Resumo

O (sor)riso, para além da alegria, configurou-se como sinônimo tanto de vitalidade quanto de abominação. Era símbolo de vida em festas pagãs e repudiado pela igreja, que acreditava ser um meio de afastar os fiéis da presença de Deus. Assim, o (sor)riso passou a ser associado à figura do Diabo, bem como retratado em diversas artes ao longo do tempo. Hoje, o cinema é um dos responsáveis por perpetuar a conexão entre a figura demoníaca e o (sor)riso. Diante disso, o objetivo desta pesquisa é analisar como se cristaliza a configuração do (sor)riso maligno no que intitulamos de Trilogia do Diabo: O bebê de Rosemary, 1968, direção de Roman Polanski; A profecia, 1976, direção de Richard Donner; e O exorcista, 1973, direção de Willian Friedkin. Na metodologia, realizaremos uma pesquisa de caráter exploratório, bibliográfico, cinematográfica e análise fílmica. Para tanto, o mal será analisado pelas ópticas de Agostinho (2001), Leibniz (2017), Kant (1974) e Ricoeur (1988 e 2018); o Diabo, por Link (1998) e o (sor)riso por Eco (2018), Propp (1992) e Bergson (2018). Espera-se contribuir com a pesquisa iconográfica a respeito da configuração do mal por meio do (sor)riso, além de incentivar a produção de estudos mais direcionados para a área cinematográfica, especialmente voltados para a análise do (sor)riso maligno.

Palavras-chave

Riso. Sorriso. Mal. Diabo. Cinema.

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