Resistência de união de cimentos biocerâmicos à dentina no reparo de perfuração de furca

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Data

2023-06

Tipo de documento

Artigo Científico

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Reis Fontes, Vitória

Orientador

de Almeida Cava da Silveira, Josiane

Coorientador

Resumo

Introdução: Perfurações de furca são complicações significativas que levam à comunicação da cavidade pulpar com os tecidos periodontais. Biomateriais, utilizados para o selamento destas cavidades, devem possuir excelente resistência de união às paredes de dentina, para impedir a microinfiltração de contaminantes. Objetivo: Avaliar, in vitro, a resistência de união (RU) à dentina de diferentes cimentos biocerâmicos, empregados no reparo de perfuração de furca. Método: Trinta molares inferiores humanos extraídos foram acessados e uma perfuração artificial do assoalho pulpar, na região de furca, foi realizada. Após, os dentes foram divididos em 3 grupos, de acordo com o material empregado para o selamento da perfuração (n = 10): MTA Angelus®; Bio-C® Repair; e NeoPutty®. Após a inserção e presa dos cimentos, discos de dentina de 2 mm de espessura, contendo a região da perfuração, foram obtidos. As amostras foram submetidas ao teste de RU na máquina Instron e, posteriormente, o tipo de falha foi determinado, por meio de um estereomicroscópio. Resultados: O cimento pronto para uso, NeoPutty®, apresentou os maiores valores de RU (5,12 MPa), contrapondo os menores valores, apresentados pelo cimento BIO-C Repair® (3,15 MPa). Contudo, não foi evidenciada diferença significativa entre os cimentos biocerâmicos testados (P > 0,05). A falha do tipo coesiva foi mais prevalente no cimento NeoPutty®, e a do tipo mista, no Bio-C Repair®. MTA Angelus® apresentou prevalência de ambas as falhas, mista e coesiva. Conclusão: Os cimentos biocerâmicos MTA Angelus®, Bio-C Repair® e NeoPutty®, quando empregados no reparo de perfuração de furca, apresentaram satisfatória RU à dentina.
Introduction: Furcation perforations are significant complications that lead to communication of the pulp cavity with the periodontal tissues. Biomaterials, used for sealing these cavities, must have excellent bond strength to the dentin walls, to prevent microleakage of contaminants. Objective: To evaluate, in vitro, the bond strength (BS) to dentin of different bioceramic cements used in furcation perforation repair. Method: Thirty extracted human mandibular molars were accessed and an artificial perforation of the pulp floor, in the furcation region, was performed. Afterwards, the teeth were divided into 3 groups, according to the material used to seal the perforation (n = 10): MTA Angelus®; Bio-C® Repair; and NeoPutty®. After insertion and setting of cements, 2 mm thick dentin discs, containing the perforation region, were obtained. The samples were submitted to the BS test in the Instron machine and, subsequently, the type of failure was determined using a stereomicroscope. Results: The ready-to-use NeoPutty® cement showed the highest BS values (5,12 MPa), as opposed to the lowest values presented by the BIO-C Repair® cement (3,15 MPa). However, no significant difference was found between the tested bioceramic cements (P > 0,05). Cohesive failure was more prevalent in NeoPutty® cement, and mixed type failure in Bio-C Repair®. MTA Angelus® showed prevalence of both mixed and cohesive failures. Conclusion: The bioceramic cements MTA Angelus®, Bio-C Repair® and NeoPutty®, when used in furcation perforation repair, presented satisfactory BS to the dentin.

Palavras-chave

Cimento de silicato, Endodontia, Perfuração

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