O impacto da alimentação no transtorno da ansiedade

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Data

2022-12-06

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Amorim, Samara Ellen Da Silva
Melo, Milena Santos De
Silva, Marta Maria Da

Orientador

Melo, Alyne

Coorientador

Resumo

Um levantamento feito no ano de 2019 aponta que cerca de 63% dos brasileiros sofrem de transtorno de ansiedade, uma pesquisa recente organizada pela OMS apontou que após a pandemia de COVID-19 ocorreu um aumento de 25% nos casos de ansiedade e depressão. O transtorno de ansiedade é definido quando o indivíduo sofre de episódios contínuos de medo, angústia, ou apreensão como uma forma de alerta do corpo para uma determinada situação que aciona esse mecanismo de defesa, mas do ponto de vista clínico ele não deveria ser acionado com tanta frequência, podendo causar sintomas físicos e gastrointestinais, como frio na barriga, vontade de ir ao banheiro náusea, sudorese, entre outros. Pesquisas apontam que pessoas que seguem dietas ocidentais com características inflamatórias têm uma maior tendência de sofrer de transtorno de ansiedade, essa probabilidade aumenta quando associado ao IMC acima do eutrófico. Dietas orientais têm influenciado positivamente na prevenção e no controle da enfermidade, tendo maiores estudos de embasamento na dieta do mediterrâneo, graças a sua maior oferta de alimentos antioxidantes e naturais. O impacto da alimentação em transtornos mentais é graças a alta comunicação do eixo intestino-cérebro feita através do nervo vago, graças a ele são enviados nutrientes necessários para a síntese de neurotransmissores responsáveis pela regulação do sistema nervoso. Um deles é a serotonina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar, que necessita do aminoácido essencial triptofano (obtido apenas pela alimentação), que é um carreador importante para que a serotonina seja produzida, também têm evidências de algumas vitaminas (C e E), minerais (magnésio e zinco), ácidos graxos (ômega-3) e fibras que contribuem nesse processo homeostático. Este trabalho foi desenvolvido a partir de estudos relevantes sobre a interação entre as vitaminas , minerais e aminoácidos presente em alguns alimentos, que de alguma maneira interfere na prevenção e tratamento do transtorno de ansiedade. Mostrando a alimentação como uma aliada no controle do desenvolvimento desta doença. Na frase famosa, Hipócrates cita que somos o que comemos , por isso uma alimentação adequada, trás grandes benefícios ao indivíduo, sendo ele portador do transtorno de ansiedade ou não.

Palavras-chave

BVS- Biblioteca virtual em saúde, Covid - Corona vírus disease, DNA - Ácido desoxirribonucleico, DNMTI- DNA- metiltransferase-1, OMS- organização mundial da saúde, DOPA- Descarboxilase, IMC- índice de massa corporal, PUBMED- Nacional library of medicine, PUFs- Ácido graxo poli-insaturado, SCIELO- Scientific electronic library online, 5HT- 5-Hidroxitriptamina

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