Marcadores moleculares na genética forense
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Data
2022-11-28
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Pires, Michel
Bandeira, Vitória
Orientador
Silva, Priscila
Coorientador
Resumo
Com o avanço da tecnologia laboratorial e pericial, a possibilidade de
sequenciamento genético para identificação de suspeitos para investigação, por
meio dos microssatélites de análises diretas do ácido desoxirribonucleico (DNA),
é um fato utilizado muitas vezes para haver uma prova inquestionável perante
júri, com a ajuda do Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), um depositário
genético de DNA criminoso, os cientistas forenses agora têm um ponto de
referência para determinar o culpado do crime que está sendo investigado. Ao
analisar amostras de DNA da cena do crime e compará-las com amostras que já
estão no BNPG, os cientistas forenses podem restringir sua busca pelo culpado
do crime, quer isso signifique encontrar uma correspondência entre a amostra
de DNA na cena do crime e uma amostra de DNA dentro do BNPG ou
esclarecendo que o culpado é um indivíduo que ainda não está no BNPG (ou
seja, sem antecedentes criminais). A comparação é feita usando marcadores
moleculares conhecidos para procurar uma correspondência. Antes da
ISSN 1678-0817
Revista Científica de Alto Impacto.
modificação da Lei 12.654/2012, esse método de comparação de DNA em
investigações criminais não era permitido. Ao modificar a lei para o que é agora,
investigações criminais mais eficientes e eficazes são executadas., também com
os avanços do sistema e das normas penais, a possibilidade de coleta de material
genético para o uso em bancos de dados da polícia científica facilita a
criminologia de modo drástico, ao ponto que com as investigações policiais e
perícia campal, seja possível ser considerado um flagrante delito, comprovando,
verossimilmente a presença do suspeito no delito. O perfil de repetição curta em
tandem (STR) também é usado para identificação de vítimas de desastres (DVI),
onde perfis correspondentes entre restos humanos e amostras antemortem
pertencentes à vítima, ou semelhanças de perfil com parentes genotipados,
fornecem evidências de identificação.
Palavras-chave
Microssatélites, Identificação, Perícia Criminal, Investigação