Fatores de risco relacionados à necessidade de reanimação neonatal na sala de parto de uma maternidade de Santa Catarina
Carregando...
Arquivos
Data
2017
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Espíndola, Lílian Dressler de
Orientador
Soncini, Thaise Cristina Brancher
Coorientador
Resumo
Objetivo: Determinar os fatores de risco associados aos procedimentos de reanimação em recém-nascidos nascidos na sala de parto de uma maternidade de Santa Catarina. Métodos: Estudo observacional, com delineamento caso controle. Foi obtido uma amostra de 307 casos e 307 controles no período entre julho a dezembro/2016. Medida de associação o Odss Ratio (OR) com os respectivos intervalos de confiança (IC 95%), nível de significância estabelecido é de p <0,05. Resultados: Foi encontrado uma prevalência de 16% de reanimados. Aspiraração de vias aéreas foi a manobra mais utilizada e apenas 1,3% precisou de manobras agressivas. Adolescencia, líquido meconial, apresentações anômalas, partos cesáreos e sexo masculino são características mais frequentes nos recém-nascidos reanimados. Doenças crônicas maternas, gemelaridade, número de consultas pré-natais e tempo de ruptura das manobras não se mostraram significantes. Prematuridade e baixo peso tiveram grande correlação com a reanimação. Apenas 7 recém-nascidos foram a óbito na sala de parto e mais 7 até o sexto dia de vida. Conclusão: Parto na adolescência, mecônio, apresentação anômala, parto cesáreo e sexo masculino são fatores de risco para a reanimação. Recém-nascidos pré-termos e aqueles com <2500g possuem maior chance de serem reanimados. A qualidade do atendimento é fundamental para a melhora do Apgar e para a baixa mortalidade.
Palavras-chave
Reanimação neonatal, Recém-nascido, Hipóxia neonatal, Mortalidade neonatal, Manobras de reanimação