Inseminação heteróloga e o direito da pessoa gerada ao conhecimento de sua origem genética

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Data

2023-12

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências Sociais Aplicadas

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

FARIA, Ana Beatriz Nobre de Castro

Orientador

LUIZ, Denis de Souza

Coorientador

Resumo

O objetivo geral deste trabalho é analisar a colisão principiológica entre os conflitos ao reconhecimento da origem genética e à intimidade dentro do cenário inovador que é a inseminação heteróloga. Têm-se como objetivos específicos: apresentar alguns aspectos gerais da filiação (tipos e princípios); descrever sobre a reprodução assistida (evolução e principais métodos); e, apresentar concepção atualizada sobre a inseminação heteróloga e o direito ao conhecimento de origem genética (conflito de normas e posicionamento doutrinário e dos supremos tribunais). Metodologicamente, o trabalho se utilizou das pesquisas descritiva, qualitativa e bibliográfica. Concluiu-se que, existe aparente colisão de dois direitos fundamentais no tocante à ponderação de interesses frente às técnicas de reprodução heteróloga medicamente assistidas, pois deparam-se com duas vertentes: de um lado, ser possível conhecer a identidade do doador por parte da criança concebida, de outro, o direito à intimidade do doador do material genético que a originou. Destaca-se que são dois direitos fundamentais constitucionalmente protegidos. Em suma, um deles há de se sobrepor ao outro, para melhor acolher ao princípio maior da dignidade da pessoa humana.

Palavras-chave

inseminação heteróloga, conhecimento da identidade do doador, direito à intimidade, dignidade da pessoa humana

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