A abordagem centrada na pessoa à luz da abordagem centrada no sentido como contribuição para a busca do sentido da vida

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Data

2023-06-22

Tipo de documento

Artigo Científico

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Área do conhecimento

Ciências Humanas

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Corrêa, Giocemar Nunes Santos

Orientador

Dell'Aglio, Daniela Dalbosco

Coorientador

Resumo

Este artigo busca evidenciar, a partir de um ensaio teórico e temático, a emergência de se discutir e trabalhar o conceito da falta de sentido na vida enquanto este vazio seja provedor de angústias diversas e o sofrimento da depressão. Para salientar a importância deste tema no âmbito da psicologia e da saúde, se busca na psicologia humanista da abordagem centrada na pessoa (ACP) de Carl Rogers, bases para atualização desta linha terapêutica na acolhida deste tema do sentido do ser, à luz da contribuição da abordagem centrada no sentido, a logoterapia. Como a linha terapêutica do sentido da vida pode se fazer presente na abordagem centrada na pessoa para que esta possa contribuir na angústia existencial de nossos dias. Com este intuito o artigo parte de um estudo do histórico da ACP e da linha humanista e existencial da psicologia em suas bases fenomenológicas. Em seguida se passa a evidenciar de que forma estas bases da ACP podem contribuir hoje para as angústias da falta de sentido enquanto esta pode ser lida como um vazio existencial. Na última parte se busca uma conexão entre a Abordagem Centrada na Pessoa e a Abordagem Centrada no Sentido, da Logoterapia, enquanto se entende que ambas podem contribuir dentro do seu campo psicológico existencial para abordagem terapêutica desta causa. O artigo se encerra evidenciando as contribuições da ACP e da Logoterapia para esta temática do sentido muito urgente em nosso contexto social atual diante dos chamados “males do século” a depressão e a ansiedade. Conclui-se que o sentido da vida nos educa a sermos mais humanos e nos acolhermos como tal, como parece dizer Vitor Frankl e Carl Rogers. E, neste sentido, contribuir também para uma abordagem mais humanista da psicologia, independente da linha teórica profissional, pois, também a psicologia nos educa. De fato, como expressa o pensamento do criador da logoterapia, o único homem que se educa é aquele que aprendeu como aprender; que aprendeu como se adaptar e mudar; que se capacitou de que nenhum conhecimento é seguro.

Palavras-chave

ACP, Angústias, Psicologia humanista, Logoterapia, Sentido da vida

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