Despindo a pelve e a humanidade: um resgate à ancestralidade.
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Data
2023-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
TIMOCHENCO, Ludmila da Cunha
Orientador
LOURENÇO, Robson
Coorientador
LOURENÇO, Robson
Resumo
Este artigo tem como objetivo contextualizar as danças pélvicas enquanto corpo-oralidade ancestral negra, articuladora de subjetividades femininas afrocentradas, problematizando o percurso corporal-reflexivo desenvolvido dentro de um projeto de ensino-aprendizagem de Twerkology, proposto e ministrado na Casa Taiguara localizado no bairro Bela Vista da cidade de São Paulo, voltado para o público jovem-adulto feminino e LGBTQIAPN+. Isto se fez, a partir de uma metodologia baseada na experiência do descolonizar e desmistificar os estigmas psico-sócios-culturais da pelve, trazendo o rebolado como um movimento político e de resistência, construindo um “corpo-território”, dentro da fisicalidade e de suas possibilidades de sentidos. Resgatando e respeitando a sazonalidade do tempo espiralar, e sabedorias ritualísticas, as quais fazem com que as ações corporais sejam compostas pelas memórias das ancestralidades diaspóricas e ciclos naturais ritualísticos que carregamos enquanto seres humanos. Para embasar tal posição, vale-se de ideais construídos por Elizabeth Perez, Frantz Fanon, Gadelha e Martinica Aimé Césaire.
Palavras-chave
Pelve, Corpo, Ancestralidade, Sensível, Arte, Dança