Avaliação da síndrome do impostor em professores de uma universidade de Santa Catarina
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Data
2023-11
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
KEMPER, Layse Wiggers
Orientador
ISER, Betine Pinto Moehlecke
Coorientador
Resumo
Introdução: A Síndrome do Impostor refere-se às pessoas que não acreditam na sua própria
capacidade e atribuem seu sucesso a causas externas, mesmo apresentando evidências claras de
aptidão e bom desempenho em suas atividades. A categoria dos professores universitários se
enquadra como alvo de pesquisa, uma vez que o ambiente acadêmico apresenta um potencial
significativo para o desenvolvimento desse transtorno. Objetivo: Avaliar os sinais e sintomas
da Síndrome do Impostor em professores universitários. Métodos: Estudo observacional
transversal com professores do ensino superior de uma universidade de Santa Catarina. Além
da coleta de dados demográficos e de experiência profissional, foi utilizada a Escala de Clance
do Fenômeno do Impostor, composta por 20 questões com pontuação que varia de 20 a 100. As
diferenças nas proporções foram testadas pelo teste de Qui-quadrado (X2) e diferenças de
médias pelo teste t de Student, ou equivalentes não paramétricos. Resultados: Participaram da
pesquisa 47 indivíduos, sendo a média de idade de 46,3 anos (DP±8,46) e a maioria do sexo
feminino (70,2%). A mediana obtida na análise da Escala de Clance foi de 44 pontos, indicativa
de sintomas moderados. Entre os professores, verificou-se que aqueles que tinham mais de 20
anos de atuação (mediana 36 versus 58,5 pontos) e trabalhavam na instituição em estudo por
mais de 15 anos (37,5 versus 56 pontos) obtiveram uma menor pontuação na escala, sendo
assim um fator de proteção para o desenvolvimento da SI. Conclusões: O estudo alerta para a
ocorrência da SI em nível moderado entre os professores participantes, com maiores escores
entre os com menor tempo de formação e de atuação na universidade. Estratégias de atenção
em saúde mental e de valorização profissional promovidas pela instituição, especialmente para
os novos ingressantes e menos experientes, são importantes para manter um ambiente de
trabalho saudável a todos.
Palavras-chave
síndrome do Impostor, docentes, ensino superior, saúde mental