Vitamina D (25-OH-D) e memória de curto prazo em participantes de um ambulatório da memória
Carregando...
Data
2017
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Trevisol, Rafael
Orientador
Xavier, André Junqueira
Coorientador
Resumo
Dementias are a public health problem in developing countries, evidence shows that dementias are preventable provide timely interventions in modifiable risk factors are done. Vitamin D is associated to many cognitive skills and is considered as a protective factor or even treatment of cognitive decline. Objective: To evaluate the association between blood levels of vitamin D (25-OH) and short-term memory represented by the memory section of the Montreal Cognitive Assessment test (Brazilian version) controlled by sociodemographic and health variables. Methods: Cross sectional study based on patients files with 50 years old or more, analysed trough. Poisson regression in a memory clinic from February 2015 to May 2017. Results: We studied 210 individuals with a mean age of 70.8±8.6 years old, mean vitamin D blood levels of 26.5± 9.5 ng/dL. The mean score in the MoCA test was 17.0±7.5 points and the mean memory score (0-5 points) was 1.3±1.0. In the final multivariate model, there was a positive independent association between short-term memory and vitamin D blood levels, schooling, age, female gender and hypertension. Conclusion: These findings indicate that 25-OH vitamin D blood levels are associate to short term memory and may be a prognostic or screening tool for cognitive decline and dementia.
Introdução: As demências são um problema de saúde pública entre os países em desenvolvimento, mas evidências apontam para o fato de que podem ser preveníveis desde que se realize intervenções precoces sobre fatores de risco modificáveis. A vitamina D se relaciona a várias capacidades cognitivas e é cogitada como fator de prevenção e até tratamento do declínio cognitivo. Objetivo: Avaliar a relação entre os níveis séricos da vitamina D (25-OH) e a memória de curto prazo representada pela tarefa de evocação tardia no Montreal Cognitive Assessment test (versão brasileira) controlada por variáveis sociodemográficas e de saúde. Métodos: Estudo transversal com análise por meio de regressão de Poisson de prontuários de pacientes com 50 anos ou mais de um ambulatório da memória, entre fevereiro de 2015 e maio de 2017. Resultados: Foram estudados 210 indivíduos com idade média de 70,8±8,6 anos e níveis médios de vitamina D de 26,5±9,5 ng/dL. A pontuação média no MoCA teste foi de 17,0±7,5 pontos, sendo que a evocação tardia (de 0 a 5 pontos) foi de 1,3±1,0 pontos. No modelo final multivariado houve uma correlação direta e independente entre a evocação tardia e os níveis séricos de vitamina D, assim como os anos de estudo, idade, sexo feminino e hipertensão arterial sistêmica. Conclusão: Estes achados indicam que a vitamina D se associa a memória de curto prazo podendo ser ferramenta para prognóstico ou rastreio para o declínio cognitivo e demência.
Introdução: As demências são um problema de saúde pública entre os países em desenvolvimento, mas evidências apontam para o fato de que podem ser preveníveis desde que se realize intervenções precoces sobre fatores de risco modificáveis. A vitamina D se relaciona a várias capacidades cognitivas e é cogitada como fator de prevenção e até tratamento do declínio cognitivo. Objetivo: Avaliar a relação entre os níveis séricos da vitamina D (25-OH) e a memória de curto prazo representada pela tarefa de evocação tardia no Montreal Cognitive Assessment test (versão brasileira) controlada por variáveis sociodemográficas e de saúde. Métodos: Estudo transversal com análise por meio de regressão de Poisson de prontuários de pacientes com 50 anos ou mais de um ambulatório da memória, entre fevereiro de 2015 e maio de 2017. Resultados: Foram estudados 210 indivíduos com idade média de 70,8±8,6 anos e níveis médios de vitamina D de 26,5±9,5 ng/dL. A pontuação média no MoCA teste foi de 17,0±7,5 pontos, sendo que a evocação tardia (de 0 a 5 pontos) foi de 1,3±1,0 pontos. No modelo final multivariado houve uma correlação direta e independente entre a evocação tardia e os níveis séricos de vitamina D, assim como os anos de estudo, idade, sexo feminino e hipertensão arterial sistêmica. Conclusão: Estes achados indicam que a vitamina D se associa a memória de curto prazo podendo ser ferramenta para prognóstico ou rastreio para o declínio cognitivo e demência.
Palavras-chave
Vitamina D, Memória de curto prazo, Ferramenta de rastreio