Cibersegurança nas relações internacionais: um estudo de continuidades
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Data
2024-07
Tipo de documento
Estudo de Caso
Título da Revista
ISSN da Revista
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Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
CLEM, Tayná Miranda de Siqueira
DORNELAS, Giovanna Carmone
Orientador
SANCHES, Rafaela Resende
Coorientador
Resumo
O avanço das tecnologias de informação e comunicação (TIC) serve tanto como um facilitador do crescimento e da inovação como também uma fonte de ameaças cibernéticas, pois, à medida que os Estados se tornam dependentes da TIC, convertem-se em possíveis vítimas dentro do ciberespaço, que se expande gradativamente ao longo dos anos. Atualmente, navegar nas redes tornou-se mais do que uma busca por informações ou distração, uma vez que, ao realizar essa ação, os Estados e indivíduos submetem-se a ameaças constantes como roubo de informações, phishing, ciberespionagem, entre outras. O aumento da dependência dos meios digitais e da interdependência entre os Estados destaca o alto alcance dos impactos de tais ataques, logo, se faz necessário discutir sobre quais são os principais fatores que influenciam a formulação e implementação de mecanismos internacionais para enfrentar desafios de cibersegurança, e de que maneira esses mecanismos são elaborados e organizados para responder às crescentes ameaças no cenário cibernético global. Buscando contribuir com esse debate, a presente pesquisa tem como objetivo, analisar os principais fatores que moldam a demanda e implementação de mecanismos internacionais direcionados a lidar com desafios de cibersegurança. Bem como investigar como esses mecanismos são elaborados, estruturados e aplicados através da identificação dos principais atores envolvidos. Utilizando a teoria institucionalista como escopo para explorar os processos de cooperação para criação e implementação de mecanismos. Assim como, para a análise das características e estruturas de tais mecanismos internacionais, tais como tratados, convenções, acordos e organizações multilaterais existentes. Através do recorte temporal estabelecido de 1988 a 2023, tem se como finalidade abranger desde o primeiro ataque a computador registrado até o mais recente, permitindo, dessa forma, uma análise evolutiva das ameaças e de seus impactos a seus alvos e reflexos na população, nos governos e nos sistemas envolvidos.
Palavras-chave
cibersegurança, organizações internacionais, ciberespaço, relações internacionais, ciberameaças