Impactos sobre o aleitamento materno em crianças do município de Vespasiano durante o período de isolamento social associado à pandemia do COVID-19
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Data
2024-05
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
FARIA, Leticia Daniela de
GONÇALVES, Lucas Tadeu Washington
RIBEIRO, Samuel Melo
FERREIRA, Sara Noronha
PASSOS, Thiago Carvalho
Orientador
SCHERRER, Isabela Resende Silva
Coorientador
Resumo
O aleitamento materno é fundamental para a saúde infantil, oferecendo benefícios nutricionais, imunológicos e cognitivos. Dessa forma, a amamentação apresenta um papel importante na redução de comorbidade e mortalidade nas crianças. Durante a pandemia da COVID-19, a Atenção Primária, por meio as consultas de puericultura, foram prejudicas na função de acompanhar e incentivar o aleitamento materno exclusivo. Objetivo geral: Analisar o impacto do isolamento social devido à pandemia na prática de aleitamento materno em crianças de até 2 anos atendidas em três unidades de saúde. Trata-se de uma coorte retrospectiva, com base na coleta de dados em prontuários de puericulturas realizadas em 3 unidades de saúde, entre março e dezembro de 2020, de pacientes de 0 a 2 anos. Os critérios de exclusão foram pacientes com contraindicação à amamentação ou prontuários com informações incompletas. O aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida, foi identificado em 38,8% da amostra. A idade de amamentação materna exclusiva entre as crianças variou de 0,3 meses a 8 meses. A idade média foi de 4,7 meses. A adesão ao aleitamento materno exclusivo foi baixa, em comparação com as recomendações da Organização Mundial da Saúde, evidenciando a lacuna entre as diretrizes de saúde e a prática real. Aspectos como falta de suporte, questões culturais e retorno ao trabalho contribuem para essa disparidade. Em 2020, observa-se um aumento significativo no aleitamento materno exclusivo, possivelmente relacionado ao maior convívio entre mãe e bebê, sendo uma influência positiva, mas o estresse pandêmico pode impactar negativamente a amamentação. As limitações da pesquisa incluem representatividade da amostra e falta de detalhes sobre a escolha alimentar. Conclui-se que há uma baixa adesão ao aleitamento materno exclusivo e que é preciso reforçar estratégias mais específicas para apoiá-la. O acesso aos serviços de saúde é importante para orientar e incentivar o aleitamento materno.
Palavras-chave
aleitamento materno, puericultura, COVID-19