Estratégias nutricionais para manejo da inflamação e redução da obesidade.

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2024-06

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

LIMA, Viviane Sousa
LOPES, Anne Catherine Gonçalves
LIMA, Adriana Machado Saldiba

Orientador

LIMA, Adriana Machado Saldiba

Coorientador

Resumo

O Atlas Mundial da Obesidade atualizado em 2024, evidencia que 32,60% das mulheres e 25,50% dos homens brasileiros são obesos. No passar dos anos a obesidade se tornou pauta de preocupação a nível mundial. O presente artigo foi conduzido usando os bancos de dados Pubmed e Scielo com as palavras-chave compatíveis com Modulação Intestinal; Inflamação e Obesidade a fim de analisar o impacto das intervenções intestinais no controle da inflamação e obesidade. Foi realizada uma revisão integrativa, selecionando sete estudos que envolveram testes randomizados cujos resultados proporcionaram controle inflamatório e melhoria de marcadores inflamatórios. Um estudo específico mostrou que a intervenção dietética mediterrânea isocalórica diminuiu o colesterol total plasmático e os ácidos biliares fecais. Outro ensaio com 81 mulheres, usando uma dieta anti-inflamatória, resultou em significativa perda de peso e redução do tecido adiposo visceral após 4 semanas. A intervenção dietética também causou aumento da diversidade microbiana e otimização dos níveis de Faecalibacterium prausnitzii, microorganismo que têm efeitos anti-inflamatórios. Um ensaio com 23 mulheres em dieta mediterrânea hipocalórica revelou um aumento de Bacteroidetes e redução de Firmicutes, associando um maior volume de Firmicutes à obesidade e Bacteroides à eutrofia. Para tais resultados foram utilizadas intervenções de dieta mediterrânea, suplementação de cepas probióticas, filos reconstrutores de epitélio intestinal como Akkermansia Muciniphila, que atua na produção de muco, gerando equilíbrio e autorrenovação intestinal. Ao avaliarmos a evolução e composição da microbiota intestinal durante o processo de emagrecimento e em pacientes obesos versus pacientes eutróficos, este estudo obteve interessantes resultados relacionados à alteração da composição da microbiota, gerando aumento de microorganismos associados a efeitos anti-obesogênicos durante a perda de peso. Apesar de períodos diferentes de intervenção, houveram respostas similares em relação a redução de marcadores metabólicos como insulina, glicemia, HOMA-IR. Desta forma a presente revisão apresenta resultados importantes quanto as intervenções nutricionais, mostrando efetividade no tratamento para obesidade.

Palavras-chave

modulação intestinal, inflamação, obesidade

Citação

Coleções